capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 29/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.956.826 pageviews  

De Última! Só lendo para acreditar

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

O futebol na Olimpíada
12/05/2016 - Juca Kfouri - Folha de S.Paulo

Desnecessário repetir o sabido: a única conquista que falta ao futebol brasileiro é a medalha de ouro olímpica.

Em 12 participações, três vezes os olímpicos nacionais bateram na trave e voltaram com a prata: 1984, em Los Angeles, 1988, em Seul e 2012, em Londres.

Em duas vezes, voltaram com o bronze: em 1996, em Atlanta, e em 2008, em Pequim.


PUBLICIDADE


Diferentemente do que acontece em relação às 20 Copas do Mundo que sempre tiveram a seleção brasileira, nos Jogos o futebol começou a participar só em 1952 e no passado recente, em 1992 e em 2004, nem sequer se classificou para as edições de Barcelona e Atenas.

E, olhe, as tentativas já tiveram Vicente Feola, Cláudio Coutinho, Zagallo, Vanderlei Luxemburgo e Dunga como técnicos, assim como jogadores do nível de Vavá, Gérson, Paulo Roberto Falcão, Júnior, Taffarel, Romário, Bebeto, Dida, Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho, Alex e Neymar, para citar apenas os craques.

Qualquer país estaria feliz com as três pratas, basta pensar como as festejaríamos se fossem do basquete, dono de três bronzes muito comemorados em 1948/60/64.

Mas o futebol brasileiro tem de ser o primeiro sempre e só festeja mesmo quando ganha Copas do Mundo. É possível que ninguém saia às ruas para saudar um ouro no ludopédio.

Muita gente respeitável não gosta de ver o futebol na Olimpíada porque em todos os demais esportes o ouro é o máximo e no esporte mais popular do planeta, não.

Há até quem torça contra uma vitória brasileira, por considerá-la capaz de eclipsar outras façanhas de atletas nacionais.

Ambas as posturas fazem sentido e há ainda uma terceira, a que não dá a menor pelota ao eventual ouro olímpico do futebol brasileiro.

Não é, certamente, o caso deste escriba, que tinha certeza do ouro em 2012 e acompanhou todos os jogos, em Cardiff, em Manchester, duas vezes, em Newcastle, outras duas e, finalmente, em Londres, palco de dupla frustração na decisão: a derrota para os mexicanos de Peralta, autor dos dois gols do 2 a 1, e a constatação da plastificação do santuário de Wembley, a mesma feita, depois, com o Maracanã, o estádio da final desta edição olímpica.

Menos otimista, talvez um bom sinal, a coluna repetirá 2012 em 2016, atrás do time de futebol e de volta à base enquanto perdurar a busca do ouro, que tem neste colunista provavelmente o único brasileiro que trocaria o hexacampeonato mundial pelo lugar mais alto no pódio olímpico. Por quê?

Sinceramente, não sei.

Talvez pela banalização que o pentacampeonato significou, quem sabe pelo simples ineditismo da conquista, embora, contradição das contradições, incoerência das incoerências, se fosse oferecido escolher entre o ouro no futebol ou no basquete masculino a opção seria pelo basquete.

Lembremos que os hermanos argentinos já ganharam duas vezes no futebol recentemente — em 2004, com Carlitos Tevez e em 2008, com Lionel Messi — e uma vez no basquete, em 2004, com Manu Ginóbili mais o técnico Rubén Magnano, hoje na seleção brasileira.

Sí, se puede.

A busca teria mais simpatia geral sob o comando só do técnico Rogério Micale.



  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques