capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.752.040 pageviews  

Hoje na História Saiba tudo que aconteceu na data de hoje.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Nuvens negras sobre o Planalto
16/06/2016 - BERNARDO MELLO FRANCO - FOLHA DE S.PAULO

A delação de Sérgio Machado instalou a bomba da Lava Jato sob a cadeira de Michel Temer. Depois de uma estreia tumultuada, o governo começava a desviar as nuvens negras da crise para o Congresso. Agora o tempo volta a se fechar sobre o Planalto, com uma acusação grave e direta ao presidente interino.

O ex-presidente da Transpetro afirma que Temer pediu dinheiro de propina para a campanha do afilhado Gabriel Chalita. Segundo o delator, a conta foi empurrada à Queiroz Galvão, uma das empreiteiras mais comprometidas no petrolão.

"O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial", afirma a delação de Machado.


PUBLICIDADE


O ex-senador diz que a negociação aconteceu na base aérea de Brasília, um cenário que o interino costuma usar para conversas reservadas. Temer já havia sido citado por outros delatores, mas esta é a primeira vez que ele é diretamente acusado de pedir dinheiro ilegal para campanhas.

Em nota, o presidente afirmou que o relato é "absolutamente inverídico" e que "sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos". É impossível não ouvir o eco do discurso de outros políticos encrencados na Lava Jato.

A delação de Machado também complica o governo interino ao agravar a instabilidade da aliança que o sustenta no Congresso. Toda a cúpula do PMDB foi atingida, dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá ao ex-presidente José Sarney.

Os presidentes do PSDB, Aécio Neves, e do DEM, José Agripino, também entraram na mira. Os dois ajudaram a articular o impeachment e participaram da montagem do ministério de Temer.

O caso do tucano parece o mais grave. Ao acusá-lo de financiar cerca de 50 deputados para comandar a Câmara, Machado sugere que Eduardo Cunha não inventou nada — foi apenas um aprendiz.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques