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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Temer premia os maus gestores
21/06/2016 - Blog de Ricardo Noblat - O GLOBO

O austero governo do presidente interino Michel Temer, às voltas com a herança de uma economia em recessão legada pela presidente afastada, anunciou, ontem, um prêmio para os Estados em sérios apuros financeiros devido à incompetência e irresponsabilidade dos seus gestores que gastaram além do que podiam.

Os 27 Estados deixarão de pagar cerca de R$ 50 bilhões ao governo federal até 2018 por conta da renegociação de suas dívidas. Este ano, o impacto será de R$ 20 bilhões, de R$ 15 bilhões em 2017 e de mais R$ 15 bilhões em 2018. As dívidas dos Estados com a União chegam aos R$ 423 bilhões.

Em troca da suspensão do pagamento da dívida por seis meses e descontos por mais dois anos, os governadores se comprometeram a apoiar um limite no teto dos gastos públicos a ser votado pelo Congresso. Para isso deverão pressionar senadores e deputados para que votem como o governo federal quer.


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Naturalmente foi isso o que os governadores disseram que farão, embora o poder de mando deles sobre senadores e deputados seja relativo. Naturalmente Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, negou que a renegociação das dívidas dos Estados signifique afrouxamento fiscal – o que é isso? Não, estava tudo previsto!

Antes que se cubra Temer de elogios por ter fechado em tão pouco tempo com os governadores um acordo que Dilma foi incapaz de fechar durante seus últimos 15 meses no cargo, é bom lembrar que a administração dita austera que ele faz, por ora, tem sido tudo menos austera de fato.

Temer já ampliou a previsão do déficit da União para este ano, o que lhe permitirá gastar mais do que deveria; concedeu reajuste de salários para o Judiciário; e concordou com a criação de novos cargos de confiança no Legislativo. Havia anunciado um corte grande nos cargos de confiança do governo. Não o fez ainda.

Uma vez que acalmou o mercado financeiro com a nomeação de Meirelles para xerife da Economia, Temer só tem uma preocupação: agradar a todos os descontentes que possam de uma forma ou de outra atrapalhar a aprovação do impeachment de Dilma no Senado. A austeridade, na verdade, ficará para depois. Se ficar.


  

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