NÃO HÁ UM PRESO SEQUER NO BRASIL POR TERRORISMO 13/07/2016
- CLÁUDIO HUMBERTO - DIÁRIO DO PODER
As forças de segurança do Brasil nunca prenderam um criminoso por terrorismo. A falta de detenções é justificada pelas autoridades pela ausência de lei apropriada, que só foi sancionada em março deste ano, 14 anos após assinatura de acordo internacional antiterror.
Dennis Cali, chefe da Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal, diz que a legislação é muito recente e ainda não houve tempo hábil para a aplicação da Lei.
CULPA DE MADAME
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Em relatório vazado no WikiLeaks, o ex-embaixador americano Clifford Sobel diz que foi a então ministra Dilma quem havia sepultado o projeto.
AOS AMIGOS, TUDO
Para os EUA, no e-mail vazado pelo WikiLeaks, o Brasil relutou em aprovar a Lei pois o MST poderia ser enquadrado como grupo terrorista.
14 ANOS DE ESPERA
O Brasil aderiu há 14 anos à Convenção Internacional para Supressão do Financiamento do Terrorismo. Só honrou o compromisso este ano.
ATÉ O MPF
Em maio de 2015, até o procurador-geral, Rodrigo Janot, enviou ofícios ao Congresso e ao Planalto alertando para a ausência da lei antiterror.
STF AGORA USA ‘CHÁ DE CADEIRA’ CONTRA ADVOGADOS
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, tem usado a “tática do chá de cadeira”, para mostrar sua antipatia por advogados com processo na Corte.
Ele chega a colocar o processo em pauta, obrigando o advogado a ficar sentado no plenário, aguardando o julgamento, mas o tempo vai passando e ele não coloca o processo em julgamento.
Advogados reclamam de perda de tempo.
VÁRIAS VEZES
Na “tática chá de cadeira”, queixam-se os próprios advogados, houve casos em que tiveram de ir várias vezes à sessão plenária, em vão.
CONTANDO OS DIAS
“Nós estamos contando os dias para o início da gestão da ministra Cármen Lúcia”, afirma um criminalista muito conhecido.
QUANDO SETEMBRO VIER
A presidência de Lewandowski no STF se encerra em 10 de setembro. A posse da ministra Cármen Lúcia ocorrerá no dia 14 do mesmo mês.
CANDIDATO ABESTADO
A candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI) à Presidência da Câmara é muito parecida com a indicação dele ao Ministério da Saúde: foi atribuída à parcela do PMDB ligada ao PT, mas é coisa de abestado.
MAIS DILMA QUE DILMA
Marcelo Castro (PMDB-PI), candidato com o apoio do PT à Presidência da Câmara, é o mesmo que se licenciou do cargo de ministro da Saúde duas vezes para votar contra o impeachment de Dilma.
NÃO GOSTOU
Candidato à Presidência da Câmara, o deputado Carlos Gaguim (PTN-TO) garante que conversou com o presidente Michel Temer sobre a candidatura de Marcelo Castro: “Ele ficou indignado com a escolha”.
PETIÇÃO ANTICORRUPÇÃO
Acumulou 37 mil assinaturas em apenas 20 horas um abaixo-assinado no Change.org, site especializado em petições, que pede apoio para o pacote de leis anticorrupção defendido pelo Ministério Público Federal.
ELE NÃO ERA ‘ALIADO’?
O relator do caso Eduardo Cunha, Ronaldo Fonseca (Pros-DF), deixou com a cara no chão aqueles que de forma preconceituosa o tachavam de “aliado” do ex-presidente da Câmara.
Jogou na cesta do lixo uma última manobra de Cunha para tentar escapar da cassação.
VANTAGEM
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) aglutina as forças contrárias a Eduardo Cunha. “Ele [Cunha] não pode ganhar. É uma barbaridade”, se espanta o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
CAMINHO ABERTO
“O PMDB jogou no colo do Rogério Rosso a eleição de presidente da Câmara”, afirma Jerônimo Goergen (PP-RS), sobre a escolha de Marcelo Castro (PMDB-PI) para candidato a presidente da Câmara.
CONFUSÃO DE SEMPRE
Deputados retornaram ao ritmo habitual de trabalho do Congresso (de terça a quinta) e se surpreenderam com o número de candidatos na Câmara, que aumentou diariamente: “Cheguei hoje (terça) e as coisas estão assim, essa confusão”, revelou aos risos um deputado do PP.
COMBINA
Com tantos candidatos ao mandato-tampão na Câmara, o palhaço Tiririca também deveria se habilitar?