GASTÕES E BANDIDOS TOCAM O TERROR EM BRASÍLIA 30/11/2016
- CLÁUDIO HUMBERTO - DIÁRIO DO PODER
A violência de ontem, terça, em Brasília revelou alteração de estratégia de entidades como CUT e MST: a ordem agora é “tocar o terror” e não apenas “protestar” contra o limite dos gastos públicos, dos quais se locupletaram nos governos do PT.
O objetivo de invadir o Congresso, para impedir sessões na Câmara e no Senado, foi frustrado pela pronta ação da Polícia Militar do DF.
Adotou-se o “plano B”, para destruir ou depredar lixeiras, cones, banheiros químicos, automóveis e prédios.
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COISA DE BANDIDO
A inteligência policial detectou bandidos comuns associados aos organizadores do protesto violento. Sete ministérios foram depredados.
CARROS SAQUEADOS
Antes de incendiar, os bandidos do “protesto” de Brasília saquearam os carros, nas proximidades da Catedral de Brasília,
AGRESSÕES COVARDES
Além de promoverem destruição, os bandidos também agrediram covardemente cidadãos que tentavam se afastar da área de conflito.
FIM DA PREVARICAÇÃO?
A violência de bandidos e gastões, em Brasília, talvez sirva de “pedala” para autoridades que nunca punem os vândalos, como manda a lei, com medo de serem acusados de “criminalizar movimentos sociais”.
MINHA BOCA-LIVRE, MINHA VIDA
É falso afirmar que o protesto foi contra o limite dos gastos públicos ou reforma do ensino médio.
Os bandidos e a pelegada do PT que os recrutou estão indóceis com as bocas-livres que perderam no governo.
CALERO PRESSIONOU CONTRA A CPI DA LEI ROUANET
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero pressionou contra a instalação da CPI da Lei Rouanet na Câmara dos Deputados, tanto quanto foi pressionado por Geddel Vieira Lima a levantar o embargo do Iphan à obra do edifício dele, em Salvador.
Calero não queria CPI investigando a farra milionária usando a lei de incentivo à cultura.
Ele telefonou três vezes ao deputado Alberto Fraga (DEM-DF), presidente da CPI, tentando impedir sua instalação.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Alberto Fraga confirma a pressão do ex-ministro Marcelo Calero contra a CPI da Lei Rounet.
“Quem cometeu tráfico de influência?”, questiona.
BOCA LIVRE NA MIRA DA PF
Tanto quanto a CPI, a Operação Boca Livre, da Polícia Federal, deflagrada em outubro, investiga a utilização corrupta da Lei Rouanet.
PRESSÃO IMPARÁVEL
“Ele me pediu várias vezes para não instalar a CPI”, denunciou o deputado Alberto Fraga, referindo-se ao ex-ministro Marcelo Calero.
DESESPERO
Além de Fraga, Calero foi à Câmara pressionar deputados do PMDB e de outros partidos contra a CPI. Mas sua pressão foi inútil.
MANDOU BEM
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, marcou vigorosa posição contra as ameaças do Senado de Renan Calheiros à magistratura.
E lembrou que “juiz sem independência não é juiz, é carimbador de despachos”.
PAGOU MESMO?
Deputados de oposição suspeitam que Geddel Viera Lima não pagou um só centavo dos R$2,5 milhões do apartamento comprado no edifício La Vue, em Salvador. Eles querem CPI investigando o negócio.
ENTRE TAPAS E BEIJOS
Simpatizante de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) filmava o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), no cafezinho da Câmara. Irritado, Wyllys tomou a câmera da mão do cinegrafista amador e o acusou de fascista.
ÍDOLO DA GALERA
Um servidor do Senado, que se aposentará em março, tietou Gilmar Mendes, durante audiência na Câmara: sacou um pau de selfie e arrancou uma foto com o ministro do Supremo Tribunal Federal.
NAS ALTURAS
O programa de milhagem da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) anima as companhias aéreas.
De janeiro a novembro, gastou R$127 mil com “emissão de bilhete aéreo”. Tudo, é claro, por nossa conta.
PRIORIDADES
Em outubro, a manifestação pró-vaquejadas reuniu cerca de 10 mil pessoas em Brasília contra a pretendida proibição da em todo o país. Três vezes maior que os bandidos que tocaram o terror, ontem.