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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Para Wall Street, segundo mandato de Lula será mais estável
31/10/2006 - Angela Pimenta - BBC Brasil



Ao contrário das previsões feitas durante a campanha eleitoral, o segundo mandato do presidente Lula deverá ser mais estável do que o primeiro. A previsão é de analistas econômicos que se reuniram nesta terça-feira em Nova York para um seminário da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

¨Acredito que diversamente do primeiro mandato, em que o PT levou dois terços do ministério, agora o Lula vai incorporar a coalizão ao governo e, por isso, ele será mais estável¨, disse Drausio Giacomelli, vice-presidente do banco JP Morgan Chase.


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¨Além disso, graças aos 58 milhões de votos obtidos, hoje o Lula tem um capital político bem maior do que em 2002¨, acrescentou.

De acordo com Giacomelli, o cenário econômico brasileiro em 2007 também deverá ser marcado pela estabilidade. Ele prevê uma queda adicional entre 1 e 1,5 ponto percentual na taxa Selic, uma taxa de inflação entre 3% e 4% e a taxa de câmbio fechando o ano com o dólar em torno de R$ 2,20.

Meirelles ¨fica¨

Já para Rogério Chequer, diretor-gerente do fundo de investimentos Discovery, apesar dos recentes rumores em contrário publicados pela imprensa brasileira, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deve permanecer no cargo.

¨Creio que a chance dele ficar é maior agora¨, disse Chequer, que argumenta que a saída de Meirelles do BC poderia provocar o pedido de demissão de diretores-chave da instituição, o que, por sua vez, traria turbulência aos mercados.

¨A esquerda brasileira hoje está mais moderada. Além disso, existe pouco incentivo para que a política econômica do governo seja muito diferente da atual¨, acrescentou.

Segundo Chequer, o segundo governo Lula deverá ser marcado pelo gradualismo na tentativa de aprovar reformas macro e microeconômicas, a fim de garantir o ajuste fiscal do país.

Reformas

Lisa Schineller, diretora de crédito soberano para América Latina da agência Standard & Poor´s, afirma que ¨o grande desafio para o país é a rigidez fiscal¨.

¨O Brasil nunca esteve tão bem posicionado para crescer mais rápida e consistentemente, mas quando você tem uma carga de impostos da ordem de 38% do PIB (Produto Interno Bruto), o país não tem como crescer mais¨, acrescentou.

De acordo com Schineller, entre as reformas necessárias para aliviar o caixa do governo federal, a da Previdência é a que deve ser mais facilmente aprovada pelo Congresso.

¨No caso da reforma da Previdência, o governo certamente contaria com o apoio dos governadores, que também seriam beneficiados por ela¨, disse.

Mas Schineller acrescenta que a reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deve encontrar mais obstáculos, uma vez que beneficiaria alguns Estados em prejuízo dos demais.

Quanto à classificação de risco brasileira, a diretora da Standard & Poor´s afirma que dificilmente o país alcançará o grau de investimento a curto prazo. Hoje, a nota do Brasil para a S&P é BB com perspectiva estável.

¨Apenas 20% dos países que hoje têm grau de investimento e já estiveram na posição do Brasil alcançaram o grau de investimento em um prazo de cinco anos¨, acrescentou.

Crescimento

Ao abordar as baixas taxas de crescimento da economia brasileira, Paulo Leme, diretor de pesquisa de mercados emergentes do banco Goldman Sachs, disse que não faz sentido esperar que o Brasil cresça no mesmo ritmo da Índia ou da China, as duas maiores potências emergentes do planeta.

¨O Brasil está em um estágio de desenvolvimento diferente¨, disse Leme. ¨Mas o país não deve esperar que o crescimento da economia venha apenas do aumento populacional ou da acumulação de capital.¨

¨Se o Brasil fizer as reformas necessárias, aumentar a produtividade e investir em tecnologia, deve crescer em torno de 4% ao ano¨, concluiu.

  

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