capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 12/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.898.879 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

O aparelho do Estado
24/12/2016 - O ESTADO DE S.PAULO

O desastre fiscal legado ao País pela irresponsabilidade das políticas econômicas da era lulopetista tornou inadiável o desmonte dos excessos de um aparelho estatal pesado, ineficiente e, sobretudo, caro demais para a capacidade financeira dos contribuintes.

Além de terem gerado um brutal desequilíbrio nas finanças públicas, cujo combate imporá grandes sacrifícios a todos, as práticas petistas no poder resultaram na expansão de um Estado já inchado e na sua utilização com objetivos político-eleitorais, o que corroeu sua capacidade de iniciativa e ação.

O resultado dessa aventura é a crise cujas dimensões mais dramáticas estão no desemprego de mais de 12 milhões de pessoas, na perda de renda das famílias e na recessão que não dá sinais de trégua.


PUBLICIDADE


Ao mesmo tempo que precisa combater o imenso rombo nas contas públicas deixado pela administração anterior, para isso impondo um teto para os gastos públicos e adotando outras medidas de austeridade para conter o crescimento vertiginoso da dívida pública, o governo de Michel Temer tem de reorganizar um aparelho estatal cujo peso sobre o setor produtivo se tornou insustentável.

A criação de 43 empresas estatais foi a contribuição dos governos Lula e Dilma para aumentar o gigantismo do Estado, como mostrou reportagem publicada pelo Estado na série A Reconstrução do Brasil.

Ao fracasso do modelo estatista predominante na era lulopetista, o governo Temer responde com um programa de concessões e privatizações que, isento dos preconceitos ideológicos que marcaram as administrações do PT, procura reduzir o aparelho do Estado, aumentar sua eficiência e abrir espaço para os investimentos privados em áreas cruciais para o crescimento da economia.

Não se trata mais de um debate ideológico sobre o papel do Estado, mas de uma questão real: a crise fiscal exige que o setor público seja reduzido e, com a transferência de ativos para a iniciativa privada, obtenha recursos para reduzir seu déficit.

O governo Dilma chegou a elaborar programas de privatizações, concessões e parcerias com o capital privado.

Mas seus projetos nessa área eram enviesados pelo preconceito antiprivatista do PT, caracterizado por exigências excessivas que, por reduzirem e até colocarem em sério risco a lucratividade dos investimentos, afugentavam o capital privado.

Poucos empreendimentos nessa área, por isso, saíram do papel na administração petista.

São empreendimentos necessários para a expansão e a melhoria da infraestrutura ou de serviços públicos, e que, quando efetivamente executados, contribuirão para o aumento da eficiência da economia.

No entanto, as balizas ideológicas que marcaram os projetos do governo Dilma nessa área os retardaram, quando não os inviabilizaram.

Há muito o que fazer para eliminar os obstáculos criados pelo governo petista nos projetos de privatização e concessão de serviços e, assim, iniciar um programa de parceria com o capital privado para estimular os investimentos, melhorar a infraestrutura e assegurar maior competitividade à economia brasileira.

Estes são os objetivos do Projeto Crescer, anunciado em setembro, por meio do qual o governo Temer muda o modelo de concessões, fortalece a segurança jurídica e, assim, dá mais garantias para os investidores, inclusive estrangeiros.

O programa de concessões, privatizações e vendas de participação acionária que o governo pretende executar até 2018 inclui aeroportos, portos, ferrovias, rodovias, empresas de distribuição de energia e blocos de gás natural e petróleo.

Se tudo for executado de acordo com os planos, os investimentos alcançarão R$ 67 bilhões, com forte impacto na geração de empregos e no crescimento da economia.

Já as empresas estatais fartamente utilizadas pelo governo petista para acomodar apaniguados, financiar partidos e enriquecer políticos e funcionários estão sendo submetidas a rigoroso programa de ajuste financeiro que inclui, além de corte de investimentos, a venda de ativos.

Também o ajuste dessas empresas contribui para a redução da presença do Estado na economia.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques