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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Um papo na cozinha
10/01/2017 - ELIANE CANTANHÊDE - O ESTADO DE S.PAULO

O Brasil lucra quando os presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal têm boas relações institucionais e, mais ainda, se respeitam e conversam livremente sobre assuntos que dizem respeito a um País tão convulsionado.

Michel Temer e Cármen Lúcia já conversaram por quatro horas no ano passado e voltaram a se encontrar no sábado, por duas horas, na casa da presidente do Supremo. Aliás, na cozinha, enquanto ela fazia pessoalmente o cafezinho.

Entre vários temas comuns, dois são mais urgentes e já tinham sido discutidos em reuniões preliminares de Cármen Lúcia com ministros e representantes do Executivo: a crise dos Estados e a crise de segurança, destampada com o massacre de 56 presos em Manaus no primeiro dia do ano e abordada com Alexandre de Moraes (Justiça).


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Incluem-se aí a crise do sistema prisional e o Plano Nacional de Segurança, que foi anunciado pelo Executivo semana passada, mas foi uma ideia lançada pela ministra.

Há um consenso de que o sistema prisional é um caos e de que o Brasil, além de abandonar presos e presídios à própria sorte, também “prende muito e prende mal”, como Moraes não cansa de repetir.

Mas não há consenso sobre a necessidade de construir mais penitenciárias numa época de falta de recursos e de excesso de presídios caindo aos pedaços, carentes de manutenção.

Ou até de presídios novos em folha, mas sem condições de entrar em operação.

Ontem mesmo, Temer anunciava a construção no Rio Grande do Sul de uma das cinco novas penitenciárias de segurança máxima do Plano de Segurança, enquanto a nova Penitenciária Feminina de Lajeado, a 118 km de Porto Alegre, foi inaugurada em novembro, com 84 vagas, mas só agora começa a receber as sete primeiras detentas, por falta de agentes, funcionários, verbas, equipamentos.

Antes de construir uma nova, não é melhor cuidar das existentes?


  

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