NEGOCIATA DE SUBMARINOS SEGUIU MODELITO LULA 11/04/2017
- CLÁUDIO HUMBERTO - DIÁRIO DO PODER
A compra de cinco submarinos franceses por R$ 31 bilhões, durante o governo Lula, seguiu o mesmo modelo das negociatas investigadas na Operação Janus, da Policia Federal, onde o ex-presidente é suspeito de tráfico internacional de influência em favor da Odebrecht.
Segundo as investigações, Lula garantia financiamento do BNDES em conversas com dignitários de países, desde que a Odebrecht executasse a obra. Na compra dos submarinos, exigência idêntica foi feita aos franceses.
BASE DA TRAMÓIA
PUBLICIDADE
A estatal francesa DNSC subcontratou a Odebrecht por R$ 3,3 bilhões, por exigência do governo Lula, para construir uma base e um estaleiro.
TUDO SIGILOSO
Nem mesmo órgãos de controle como Tribunal de Contas da União tinham acesso a contratos de financiamentos do BNDES no exterior.
TUDO SECRETO
O governo Lula alegava “sigilo bancário” nos financiamentos de obras lá fora e o caráter “secreto” dos acordo bilaterais com outros países.
DE PAI PARA FILHO
Para garantir obras à Odebrecht, Lula ofereceria a países financiados juros mínimos e generosa carência de 25 anos para começar a pagar.
LENIÊNCIA: ESQUEMA TENTA EXCLUIR TCU DOS ACORDOS
Continua poderoso no Congresso o lobby das empreiteiras acusadas de roubar a Petrobras.
Dias depois de declarar inidôneas seis delas e abrir ações idênticas contra outras 21, o Tribunal de Contas da União (TCU) pode ser excluído da análise dos acordos.
É o que prevê projeto proposto pelo deputado e ministro Raul Jungmann (Defesa) e relatado por Vicente Cândido (PT-SP), ambos citados na Operação Lava Jato.
TOCOU O GONGO
O projeto de Jungmann, proposto em 2015, só não foi votado na quarta (5) porque o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-AP) pediu adiamento.
OLHO VIVO
O projeto Jungmann deve ser colocado em votação, na Comissão de Finanças da Câmara, nesta semana esvaziada pela Semana Santa.
ESQUEMÃO FORTE
Criados por petistas da CGU para “preservar as empresas”, acordos de leniência só protegem os donos, ainda mais ricos depois do “petrolão”.
MINEIROS AVALIAM PIMENTEL
São ruins os números do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), mas não uma tragédia: segundo o Paraná Pesquisas, 52,1% o desaprovam e 43% o aprovam.
Mas hoje perderia a disputa pela reeleição para o PSDB, tanto para Aécio quanto para Anastasia.
REJEIÇÃO EM ALTA
Aécio Neves é muito querido pelos mineiros, mas 36,9% dos eleitores ouvidos pelo Paraná Pesquisas acham que ele não deveria disputar a eleição de 2018. Quase todos, claro, eleitores do PT.
SUSPEITA DE FRAUDE
A CPI da Lei Rouanet investiga captação de R$1,2 milhão pelo maestro Solielson Goethe para orquestra criada às vésperas das apresentações em fazenda da destilaria de álcool Colorado, patrocinadora do evento.
ATÉ NO ESCONDIDINHO
Na Conferência sobre o Brasil, em Harvard, o ministro Luís Roberto Barroso (STF) se revelou otimista. Lembrou que vencemos a ditadura e a inflação, que pareciam invencíveis, e pediu: “Faça o melhor possível. E seja bom e correto, mesmo quando ninguém estiver olhando.”
MUNDO DA LUA
Dilmista juramentado, Otto Alencar (PSD-BA), da comissão do Refis, diz que Henrique Meirelles (Fazenda), como Joaquim Levy, ignora que “o interior do Nordeste não pode ser tratado como o Sudeste”.
É NOSSO
Patina na Comissão de Agricultura da Câmara projeto regulamentando a venda de propriedades a estrangeiros.
A previsão é entrar no Brasil R$ 20 bilhões, com as transações.
Há resistência. ONGs e países (como China, o mais interessado) ficariam vetados nessas transações.
ALGEMAS NO PARTO
O Senado aprovou projeto que impede que mulheres presas sejam algemadas durante o parto. O projeto havia sido aprovado na Câmara na Semana da Mulher e agora seguirá vai virar lei.
DRAMA FAMILIAR
Um filho da presidente do TRE de Mato Grosso do Sul, Tânia Garcia Freitas Borges, foi preso neste fim de semana com drogas, armas e munição que seriam levadas para São Paulo. A família está devastada.
PERGUNTA EM REDE
Como vive e o que faz Marina Silva entre uma eleição e outra?