capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 27/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.953.865 pageviews  

Hoje na História Saiba tudo que aconteceu na data de hoje.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

O apoio à produção do campo
09/06/2017 - O ESTADO DE S.PAULO

Um recorde mensal de exportação foi batido em maio, com receita de US$ 19,79 bilhões. As vendas do agronegócio renderam pelo menos US$ 9,25 bilhões, 46,7% de todo o faturamento. O setor tem garantido números positivos no comércio exterior, compensando com folga o déficit de outros segmentos da economia.

Pelo último balanço detalhado, até abril o agronegócio acumulou um excedente de US$ 24,34 bilhões, bem maior que o saldo total do comércio, de US$ 21,37 bilhões. A diferença é o resultado em vermelho dos outros itens.

A importância do setor como fonte de dólares seria suficiente para justificar a solenidade, repetida na quarta-feira no Palácio do Planalto, de anúncio do plano de financiamento à produção agropecuária, desta vez com um total previsto de R$ 190,25 bilhões.


PUBLICIDADE


O setor dá uma injeção de otimismo no País, disse o presidente Michel Temer ao apresentar o Plano Agrícola e Pecuário de 2017/18. Ele se referiu principalmente ao crescimento da produção registrado no primeiro trimestre, o mais poderoso motor da economia nesse período.

O Produto Interno Bruto (PIB) contabilizado entre janeiro e março foi 1% maior que o registrado nos três meses finais de 2016 e isso se deveu basicamente à atividade rural.

Um dia depois da cerimônia, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou a nova estimativa da safra de grãos e oleaginosa do ano agrícola 2016/17. O levantamento de junho apontou 234,32 milhões de toneladas, um total 25,6% maior que o da temporada anterior.

O volume estimado em maio havia chegado a 232,02 milhões de toneladas. A maior parte da diferença, de 2,3 milhões de toneladas, provém de uma reestimativa da safra de verão, de 225,63 milhões para 227,94 milhões de toneladas. O resto se refere às culturas de inverno, como trigo, aveia e cevada, com colheita prevista para o segundo semestre.

O aumento da produção de grãos e oleaginosas neste ano é explicável, em parte, pela quebra da safra anterior, consequência das más condições de tempo.

Mas o vigor das principais lavouras tem sido, há algumas décadas, garantido essencialmente pelos ganhos de eficiência resultantes da modernização de processos e insumos.

O aumento das colheitas tem dependido essencialmente da maior produção por hectare e muito menos da expansão da área cultivada. Além de ser uma das mais eficientes do mundo, a agricultura brasileira é também poupadora de terras e, portanto, conduzida de forma favorável à preservação da natureza.

Esse detalhe tem sido com frequência ignorado, por incompetência ou má-fé, por barulhentos porta-vozes de movimentos ecologistas.

No Brasil, a importância da agropecuária ultrapassa amplamente a contribuição do setor para as exportações e o abastecimento do mercado interno.

Essas duas funções são centrais, mas, além disso, a produção rural movimenta uma importante indústria fornecedora de insumos e de equipamentos e supre um poderoso setor de processamento de alimentos e de matérias-primas destinadas a outras finalidades.

O valor total de financiamentos para a temporada 2017/18 é apenas 3,5% maior que o do ano agrícola anterior.

Nem chega a compensar a inflação medida pelo índice oficial, mas foi o possível, nesta fase de aperto, como indicou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

Representantes da agropecuária reclamaram dos juros, mais baixos que os da safra 2016/17, mas com redução menor que a da Selic, definida pelo Banco Central.

Taxas inferiores às do mercado dependem de subsídios oficiais, mais escassos, naturalmente, numa fase de contenção das despesas públicas.

Créditos para custeio e comercialização terão taxas de 7,5% e 8,5%, um ponto inferiores às da safra anterior. Uma redução de dois pontos valerá para os empréstimos destinados a armazenamento e inovação tecnológica.

O governo também dará uma grande contribuição se revitalizar os investimentos em rodovias e ferrovias. Boa parte da eficiência produtiva é anulada quando se trata de levar a produção ao mercado interno e aos portos.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques