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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

O Brasil pergunta a Janot e Joesley: cadê a metade que falta?
24/06/2017 - Blog de Augusto Nunes - Veja.com

O Supremo Tribunal Federal decidiu que o acordo entre Rodrigo Janot e Joesley Batista não precisa de revisão, que o ministro Edson Fachin seguirá cuidando da meia delação premiadíssima e que, ao menos por enquanto, continuam valendo os benefícios que condenaram à impunidade perpétua um esquartejador da verdade.

Com a decisão o STF aparentemente buscou impedir que os advogados dos quadrilheiros passassem a contestar todas as revelações de quem aceitou colaborar com a Justiça.

O problema é que essa obscenidade parida em Brasília pelo procurador-geral da República pode desmoralizar o instrumento jurídico que, utilizado com inteligência em Curitiba, ajudou a iluminar a face escura do Brasil.


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O correto seria percorrer o caminho do meio.

As vigarices expostas por Joesley imploram por investigações e, se for o caso, castigos exemplares.

Se o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, por exemplo, fizeram o que parece ter feito, merecem o purgatório onde penam traidores de milhões de profissionais da esperança.

Mas a história das falcatruas da JBS não pode limitar-se à primeira parte.

Joesley está obrigado a exumar a metade que falta.

O país que presta quer saber quando o açougueiro predileto dos governos do PT abrirá o baú das bandalheiras que praticou com a cumplicidade ativa de Lula, Dilma e a chefia do BNDES.

Que tal começar pela suspeitíssima reunião que juntou Joesley, Lula e Eduardo Cunha no Sábado de Aleluia de 2016.

Figurões do Judiciário, do Executivo, do Legislativo e do Ministério Público teimam em fechar os olhos ao Brasil que a Lava Jato despertou.

(Refiro-me, insisto, à verdadeira Lava Jato, personificada por Sérgio Moro, não à caricatura liderada pelo procurador-geral que presenteia bandidos bilionários com o status de inimputável).

Esse novo país exige o enquadramento de todos os delinquentes, mesmo suspeitando que a tribo dos homens públicos honrados caiba numa maloca.

Com o sumiço dos velhacos hegemônicos, a espécie em extinção vai multiplicar-se rapidamente.

É hora de começar tudo de novo.


  

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