Janot ainda não pediu dados de conta da JBS à Suíça 11/08/2017
- SONIA RACY - O ESTADO DE S.PAULO
Rodrigo Janot declarou em alto e bom som que “enquanto houver bambu vai ter flecha”. Entretanto, faltando poucas semanas para o fim de seu mandato, o PGR ainda não requisitou à justiça na Suíça, o enviou de dados da conta da JBS no banco Julius Baer.
O banco suíço, que já se prontificou para fornecer documentos, se solicitado, foi usado, segundo a delação de Joesley Batista, para movimentar US$ 150 milhões de recursos ilícitos para abastecer campanhas de Lula e Dilma.
Banco levantou suspeita de crime
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Vale registrar que o Julius Baer, antes mesmos das delações, já havia informado às autoridades suíças sobre os padrões de transferências sem justificativa, levantando suspeita de crimes financeiros. Por isso, a conta foi fechada compulsoriamente, e seus recursos, enviados aos EUA.
Por que abrir conta fora?
No mercado financeiro, tanto nacional como internacional, existem muitas dúvidas sobre qual seria a racionalidade em se abrir uma conta lá fora, para abrigar recursos ilícitos do PT, no nome da JBS, quando na verdade, o dinheiro era fornecido ao PT no Brasil.
Essa “conta corrente” explicada por Joesley precisa ser melhor entendida. Os recursos, ao que se saiba, não foram transferidos da lá para cá.
Pessoas físicas rejeitam Temer, jurídicas amam
Curiosa, a posição política de boa parte da iniciativa privada. Na pessoa física, é raro encontrar algum empresário ou banqueiro a favor de Temer.
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Lula e Dilma estarão hoje na Faculdade Nacional de Direito, no Rio, para o lançamento de “Comentários a uma Sentença Anunciada: O Processo Lula” – uma crítica a Sergio Moro, com textos coordenados pela advogada Carol Proner, a namorada de Chico Buarque.
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Sergio Sá Leitão está mudando o formato para escolha do filme brasileiro para o próximo Oscar. As inscrições, que começaram ontem e vão até o fim do mês, e a análise pelos jurados serão inteiramente online.
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