TEMER E MEIRELLES VENDEM O PAÍS PARA OS CHINESES 10/11/2017
Para os maluquetes que foram às ruas gritar “é golpe, é golpe”, o PT agora reponde com aliança com o PMDB golpista em pelos menos seis estados: Alagoas, Ceará, Piauí, Sergipe, Minas Gerais e Paraná com o aval de Lula, que, com isso, acha que pode tirar o partido do esgoto, onde ambos os partidos estão metidos.
Essa aliança justifica o silêncio do Partido dos Trabalhadores as mazelas do governo Temer e a negociata do patrimônio brasileiro como a Eletrobras, a maior holding de energia elétrica do Planeta que, certamente, cairá nas mãos dos chineses.
Esses mesmos maluquetes que se esgoelaram para denunciar o “golpe”, estão passivos diante da liquidação das empresas brasileiras que começou com os aeroportos e estão chegando ao patrimônio estratégico do país, como o setor de energia – hidrelétrico e petrolífero.
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Este ano, os chineses já investiram 8,5 bilhões de dólares em empresas brasileiras, participando com 12% de todos os leilões realizados até agora.
Mas, na verdade, os olhos chineses visam o domínio energético, estratégico em qualquer nação.
De uma só tacada eles compraram quatro usinas hidrelétricas este ano.
O grupo chinês Spic pagou apenas pela usina São Simão, da Cemig, 7 bilhões de reais no pregão.
Eles também se movimentam para arrematar as áreas mais promissoras de petróleo nas bacias produtoras do Brasil.
De 2009 a 2016, a fatia de participação dos chineses nas compras e fusões em empresas brasileiras nunca havia ultrapassado os 4%.
Mas, este ano, 35% do valor gasto pelos estrangeiros no Brasil vieram do bolso dos chineses.
E os maluquetes?
Continuam silenciosos.
Apenas para lembrar, na eleição que disputou com Lula, Geraldo Alckmin chegou até se fantasiar de estatal (portava as logomarcas das grandes empresas estatais na camisa) para negar que iria privatizá-las, como alardeava o Lula nos seus programas eleitorais.
Descobriu-se, depois, que o PT tinha um interesse peculiar para defender essas empresas: roubá-las.
E assim os militantes fizeram durante quatorze anos, saqueando os cofres da Petrobrás, da Eletrobras e de empresas termonucleares, apenas para citar algumas.
E os maluquetes?
Durante todo esse período, os maluquetes também se locupletaram da baderna financeira.
A República Sindical ocupou postos estratégicos nas empresas estatais e de lá saíram com as burras cheias de dinheiro.
Muitos estão em cana.
Um deles, o Vaccari, ex-tesoureiro do PT, acaba de sofrer um revés.
Viu os desembargadores gaúchos dobrarem a sua pena.
Para quem já se achava com os pés fora do presídio, não deixa de ser um balde de água fria nas suas pretensões de liberdade.
A expectativa agora é de delação.
E os chineses?
Sim, os chineses.
No governo de Temer, os chineses estão deitando na sopa porque conhecem a dificuldade financeira do Brasil para fechar suas contas.
Por isso pretendem ampliar “legalmente” o espaço deles nesse setor: o de energia.
A exemplo do que aconteceu com as rodovias brasileiras que pioraram com a privatização – algumas delas até foram devolvidas ao governo -, não existe nenhuma garantia dos chineses de grandes investimentos no setor hidrelétrico.
Além disso, não é correto o país entregar seu patrimônio estratégico (segurança nacional) a estrangeiros, sujeito a um apagão numa situação de conflito.
Isso ocorre, evidentemente, porque o Temer é o governo do faz de conta.
Ele senta na cadeira de presidente, mas quem manda na economia é o Henrique Meirelles, o banqueiro, fantasiado de liberal e boa “gente” que está liquidando o país em nome da recuperação econômica e da inflação controlada.
Só um idiota não percebe que Meirelles transformou o Brasil em um balcão de negócios, onde a voz mais ouvida é a do “quem dá mais” do leiloeiro.
Para o Temer, que governa, mas não manda, o importante é se segurar na cadeira de presidente mesmo que para isso transforme-se no governo mais “entreguista” desse século.
Para quem nunca imaginou chegar à presidência da república pelo voto, tudo é lucro para ele e seus asseclas.
E lucro mesmo!
Ah, e os maluquetes?
Continuam dormindo.
Quando acordarem, vão descobrir, espantados, que nunca passaram de massa de manobra.