Exijo que o SUS dê a todos os brasileiros esse remédio que Maia toma! 18/12/2017
- BLOG DE REINALDO AZEVEDO
Prestem atenção! O DEM tem apenas 30 deputados e não elegeu nenhum governador. Em 2014, sua bancada minguou para 21 membros. Chegou-se a falar na sua extinção.
Houve até um movimento em favor da fusão com o PTB, mas a coisa não prosperou.
Com a ascensão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, o partido ganhou alguma musculatura, mas é apenas a oitava bancada na Casa. Maia, no entanto, fala como se liderasse um exército.
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Imodesto, ele sonha grande — talvez com aqueles 108 deputados que o PFL chegou a ter em 1998.
Prestem atenção a esta fala:
“[Meu plano em 2018] É que a gente possa ter um projeto de poder com essa agenda de modernização do Estado brasileiro, de reformas. Acho que o DEM pode ser protagonista disso junto com mais um ou dois partidos com quem a gente tem boa relação. (…). O meu projeto de poder inclui o PMDB. Uma coisa é o projeto de poder eleitoral. Outra coisa é partidário. Quero construir um projeto onde o DEM possa ser o líder desse novo ciclo da política. Aí sim, daqui a um ano, [formar] um novo partido que possa ter um número relevante de governadores, uma representação importante de 15 a 20 senadores e possa voltar a ter no Congresso um partido com 100 deputados.”
Exijo que o SUS dê de graça a todos os brasileiros esse remédio que Maia toma!
Só para que saibam: o maior partido do país, o PMDB, conta com 60 deputados, 40 a menos do que a pretensão expressa pelo presidente da Câmara, e 21 senadores — mesmo assim, há parlamentares que seguem apenas a própria biruta, nunca a do partido.
Venham cá: por que razão Rodrigo Maia acredita que será o nanico a mover o gigante, o rabo a balançar o cachorro?
Por que o PMDB se deixaria, vamos dizer, liderar por sua clarividência?
É impressionante!
Ele, tem, então, a ambição de definir a pauta do candidato das forças hoje governistas, ambiciona excluir o presidente Temer da eleição, pretende comandar um movimento inédito de fusões de partido, com o quase-nanico DEM a hegemonizar o processo, e esse voragem tragaria até o gigante PMDB.