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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

É bobagem afirmar que Temer desistiu da Previdência
20/02/2018 - BLOG DE REINALDO AZEVEDO

Aqui e ali vejo sinais de descontentamento porque, dizem, o presidente Michel Temer teria desistido da reforma da Previdência.

Como?

É mesmo?


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O presidente desistiu, ou a proposta foi miseravelmente sabotada pelas mais importantes lideranças políticas do país?

Quantos foram, por exemplo, os pré-candidatos à Presidência a defender com ênfase a questão?

Que eu saiba, nenhum.

Ou, vá lá, Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, que é candidato a pré-candidato, ousou defendê-la.

O resto se fechou em copas.

Em lugar da reforma ora adiada, o Planalto propõe uma outra agenda.

Melhor isso do que ficar pensando na morte da bezerra.

O presidente esticou a corda até onde deu.

A intervenção no Rio pedia uma solução de engenharia política.

Caso se conseguissem os 308 votos necessários, ele poderia suspender o ato formal da intervenção para votar a medida.

Mas, aí, os próprios presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, avaliaram que a saída se afigurava impossível.

Vamos ser claros?

No fim das contas, estão todos dando graças a Deus!

Ninguém terá de enfrentar o tema espinhoso em ano eleitoral.

A questão é o que virá depois.

E, acreditem, as coisas podem se complicar.

Vocês imaginam algum candidato a pregar a necessidade da reforma da Previdência?

Acho que não, né?

Notem: estou entre aqueles que entendem que, a rigor, o Congresso pode até votar uma Proposta de Emenda Constitucional na vigência da intervenção.

Se aprovada, a medida não pode ser promulgada.

Ora, nem seria preciso chegar a tanto: houvesse condições, poder-se-ia ao menos manter aceso o debate, para que os votos fossem buscados.

Mas, vamos convir, esse assunto ficará para as calendas.

Em outubro, então, durante os debates eleitorais, será a hora de os candidatos dizerem o que pretendem para o setor.

Só então muitos terão a chance de lastimar o fato de que não deram a Temer o devido apoio quando este se fazia necessário.

Qualquer que seja o presidente, a questão da reforma baterá à porta.

Em tese, esse mesmo governo ainda pode aprovar o texto.

Caso isso se mostre viável depois de termos um presidente eleito, é evidente que será preciso negociar a questão com o então futuro mandatário.

O pacote do governo inclui 14 medidas.

As novidades estão na extinção do Fundo Soberano, uma bobajada que vem lá do governo Lula, a sempre discutida autonomia do Banco Central, reforma do PIS-Cofins e atualização da Lei Geral de Telecomunicações.

As outras 11 propostas já estão configuradas na forma de projetos que tramitam no Congresso.

Sim, encontram resistência.

Entre elas está, por exemplo, a necessária privatização da Eletrobras, a garantia de mais autonomia para as agências reguladoras e a redução da desoneração da folha de pagamentos — uma das respostas que o genial Guido Mantega deu à crise: ele conseguiu reuniu o ruim ao pior.

Não aqueceu a economia e ainda conseguiu dar um tombo na arrecadação.

Coisas de que só o PT é mesmo capaz.

Se o governo conseguisse aprovar todo o pacote, os efeitos na economia seriam certamente positivos.

Mas é sabido que também nesses casos há dificuldades óbvias.

Dizer o quê?

O governo fez o possível.

Mas o medo das urnas falou mais alto num momento em que, para usar uma palavra já empregada pelo presidente, os políticos estão “acoelhados”.


  

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