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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Stephanes mantém presidente da Embrapa
23/03/2007 - Agência Estado

O novo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou hoje que irá atender ao pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no cargo. ¨O presidente a gente obedece, mas vou mantê-lo por todas as informações que tive e pela competência dele como cientista¨, disse o ministro.

O pedido de Lula pela permanência de Silvio Crestana foi bancado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que levou o presidente da Embrapa da unidade de instrumentação, em São Carlos (SP), para o cargo em Brasília (DF) por indicação de um grupo técnico paulista.

Já os cargos de diretoria da Embrapa devem ser todos trocados. Em jantar de amanhã com o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), Stephanes deve ainda ouvir a indicação para os cargos de presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e para a Secretaria de Defesa Sanitária do Ministério da Agricultura.


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Stephanes é ¨excelente indicação¨, diz coordenador do Cepea

¨Uma excelente indicação¨. Foi assim que o coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura ¨Luiz de Queiroz¨ (Cepea/Esalq/USP), Geraldo Barros, classificou a escolha do novo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB), empossado hoje.

¨Ele tem uma origem no setor agrícola. Já ocupou vários cargos no setor, é conceituado dentro e fora dele. Foi, por exemplo, presidente da Sociedade Brasileira de Economia Rural, o que o faz ter um relacionamento muito bom nessa área. Ele conhece os meandros, não é nenhum leigo no assunto, não caiu de pára-quedas¨, afirmou.

Para Barros, Stephanes tem condições de conduzir ¨de forma racional¨ a pasta, fazendo frente às dificuldades - dentre elas, os problemas de logística, ¨que podem ser superados com a real implementação das obras de infra-estrutura previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)¨, segundo ele.

Investimentos na área sanitária, garantindo-se qualidade tanto para os produtos exportados quanto para os que ficam no mercado interno, também são apontados como pontos importantes de atenção para o novo ministro, de acordo com o coordenador científico do Cepea.

Barros cita ainda os cuidados com o aspecto ambiental - que podem repercutir negativamente no exterior - e a pujança da agroenergia, que requer um cuidado especial de Stephanes. ¨O novo ministro tem o perfil de um administrador público, eficiente, o que será bom para o estabelecimento de metas, para viabilizar recursos e para fazer com que eles sejam suficientes¨, concluiu.

Unica diz estar confiante com Stephanes

O presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Pereira de Carvalho, demonstrou otimismo e até satisfação com a escolha de Reinhold Stephanes (PMDB) para o Ministério da Agricultura. ¨Mais uma vez reiteramos a confiança plena no presidente da República em relação à escolha de seus auxiliares diretos¨, disse em nota.

¨Dessa forma, temos a certeza de que o ministro Reinhold Stephanes dará continuidade ao excelente trabalho de seus antecessores, os ex-ministros Roberto Rodrigues e Luiz Carlos Guedes Pinto.¨

Para Sociedade Rural, Stephanes terá de se aproximar do setor

O diferencial do recém-nomeado ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB), é o seu perfil de gestor em cargos públicos. Essa é o posição oficial da Sociedade Rural Brasileira (SRB) sobre a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O titular da pasta, no entanto, terá de se aproximar das lideranças do setor, por ser considerado ¨pouco conhecido¨ nesse meio.

Em nota anterior, quando do convite feito ao deputado federal Odílio Balbinotti, a entidade já havia sugerido essa necessidade de aproximação. Agora, ressalta ainda a importância de que Stephanes tenha autonomia na organização de sua equipe e que sua montagem obedeça ¨critérios técnicos, livres de pressões políticas¨.

Um dos principais desafios do novo ministro, para a SRB, será o de administrar bem os ¨modestos recursos¨ de que a pasta dispõe, ¨aliás, muito aquém da satisfatória para o cumprimento de programas básicos do ministério¨, conforme salienta. Para a entidade, a prioridade deverá ser colocada nas áreas de defesa sanitária, seguro rural, pesquisa agropecuária, crédito e instrumentos de apoio à comercialização, sem negligenciar os ¨temas-chave para o setor¨, como as áreas de legislação ambiental, trabalhista e biotecnologia.

Além disso, prossegue a nota, o novo ministro terá de ter força política para pleitear junto à equipe econômica recursos orçamentários justos para as demandas da agricultura, bem como medidas e políticas públicas que favoreçam o crescimento do setor, com destaque para questões relacionadas a juros, tributação, câmbio e investimentos em infra-estrutura logística. A SRB coloca-se ¨de portas abertas¨ para estabelecer diálogo com Stephanes.

Federação da Agricultura do PR elogia

O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, divulgou nota ontem com elogios para a escolha do deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR) para o Ministério da Agricultura. ¨É um excelente técnico, com uma larga experiência na agricultura¨, registrou Meneguette.

Segundo ele, as passagens do novo ministro em funções ligadas à agricultura foram bem sucedidas, sobretudo quando foi o principal executivo no Ministério da Agricultura durante a gestão do ministro Cirne Lima, na década de 70 - ¨uma das melhores registradas no setor¨, ressaltou. Além disso, a passagem pelo Ministério da Previdência mostrou que ele é um ¨executivo de mão cheia¨. ¨O Brasil precisa de pessoas assim, que fazem acontecer, que saibam administrar¨, acentuou.

Novo ministro já trabalhou com Geisel, Collor e FHC

O deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR), escolhido para substituir Luís Carlos Guedes Pinto no Ministério da Agricultura, tem 67 anos e é de Porto União (SC), apesar de ter nascido em uma comunidade rural na divisa com União da Vitória (PR). Economista, formado na Universidade Federal do Paraná e com especialização em Administração Pública na Alemanha, Stephanes já ocupou cargos públicos no Paraná e nos governos dos ex-presidentes Ernesto Geisel, Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.

Na política está em seu sexto mandato como deputado federal, cargo para o qual foi eleito pela primeira vez para o mandato de 1979 a 1983 pela antiga Arena. Já passou pelo PDS, PFL e PMDB, seu partido atual. O primeiro cargo público foi o de secretário da Fazenda de Curitiba (PR), entre 1966 e 1967. Stephanes trabalhou por quatro anos no Ministério da Agricultura, que agora irá comandar, o que pode ser uma resposta às críticas de que não ele não tem conhecimento do setor, feitas pelos deputados ruralistas.

Stephanes foi subsecretário de Planejamento e Orçamento e secretário-geral do Ministério da Agricultura entre 1970 e 1973 e diretor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Em 1974, assumiu a presidência do antigo Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) no governo Geisel e permaneceu no órgão que deu origem ao Ministério da Previdência até 1979. No mesmo ano assumiu a Secretária da Agricultura do Paraná, onde permaneceu até 1981, durante o mandato do então governador Nei Braga.

Em janeiro de 1992, foi escolhido como ministro do Trabalho e Previdência para substituir Antonio Rogério Magri, durante o governo Collor. Stephanes deixou o cargo em outubro daquele ano após Collor ser cassado e voltou ao comando da pasta em 1º de janeiro de 1995, com a posse de Fernando Henrique Cardoso. Stephanes permaneceu no ministério até abril de 1998.

Após deixar o Ministério da Previdência, o novo ministro da Agricultura foi ainda presidente do Banco do Estado do Paraná (Banestado), antes da privatização daquela instituição financeira.

  

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