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O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Ciro (Doidivanas) Gomes
14/06/2018 - IPOJUCA PONTES - DIÁRIO DO PODER

Ciro Gomes, tal qual o arbitrário Nhô Augusto Matraga do Saco-da-Imbira, personagem de Guimarães Rosa, é o sujeito que quer entrar no céu (presidência da República) na base do porrete.

Para tanto, símile do temerário filho do coronel Afonsão das Pindaíbas, vive de rosnar ameaças, distribuindo agressões e patadas verbais em cima dos adversários e até entre os aliados políticos mais próximos (vide, por exemplo, o caso do presidiário Lula da Selva, seu ex-protetor, a quem se compraz em avaliar como “um merda”).

(Considerado por muitos um disponível “língua de aluguel”, Ciro se autodenomina “operador da política”, mas, de fato, examinando-se direitinho o seu comportamento desequilibrado, o mais justo seria diagnosticá-lo como um caso clínico).


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Na trilha de político profissional (vá lá, “operador”), o atual chefão da oligarquia dos Ferreira Gomes (Sobral-CE) nem sempre adotou o estilo cangaço.

Ele começou, de mansinho, na Aliança Renovadora Nacional (ARENA), depois passou às fileiras do PDS, ambos partidos de sustentação da “ditadura militar”.

Em seguida, pressentindo a mudança dos ventos soprados pelos próprios milicos (por exemplo, César Cals no Ceará), pulou para o PMDB, partido de oposição liderado por “Dr. Ulysses”, a múmia responsável pela ingovernável “Constituição Cidadã”.

Daí para o PSDB, toca do marxista-gramscista FHC, o Vasilinoso, foi um passo (em falso).

Mas, sequioso por sentar no Trono do Planalto, larga o PSDB – um ninho de cascavéis sempre enroladas nos antros do poder – e se transfere para o PPS, ex-PCB, a secção brasileira do doentio comunismo internacional.

Ali, logo descobre que seu obsessivo projeto presidencial não iria adiante e, então, rápido, pula para o PSB, a sigla-trampolim ocupada por comunistas contumazes, socialistas, oportunistas e demagogos de toda espécie, entre eles, o coroné Miguel Arraes, Erundina, Saturnino “Choroso” Braga, Garotinho e até mesmo o desvairado Jânio Quadros.

Todavia, marginalizado no PSB, que já tinha como dono um herdeiro de Arraes, parte para apoiar a criação do PROS (o indefinido Partido Republicano da Ordem Social), aventura que abandonou correndo para ingressar no PDT de Brizola, o “Engenheiro do Caos”, hoje amarrado ao ex-jornaleiro Carlos Lupi, demitido do Ministério do Trabalho por Dilma Rousseff após denúncia de corrupção pela própria Comissão de Ética da Presidência da República.

Como se pode avaliar, o doidivanas Gomes pula de galho em galho ao pendor de sua obsessão.

Inutilmente, de resto.

O homem já disputou duas eleições presidenciais e nas duas foi derrotado, a última delas de forma canhestra para o presidiário Lula e até mesmo para o falso Garotinho, cria de Brizola, frequentemente visto por trás das grades.

Destemperado, boquirroto, Ciro é o que se pode chamar de “mala sem alça”, um fardo que o País não quer carregar, mas que se apresenta, outra vez, como candidato à Presidência da República.

Traz a tiracolo, como guru ideológico, a figura aloprada de Mangabeira Unger, “visionário sem visão” de Harvard, o biombo furado sob o qual procura se esconder boa parte da mediocridade política cabocla.

O guru de Harvard é um fenômeno. Enrolado no forte sotaque de gringo, Unger, na sua algaravia acadêmica, já seduziu, entre outros, Dr. Ulysses, Brizola, Dilma Rousseff, o PRB do Bispo Macedo e o próprio Lula.

(Detalhe: depois de exigir em artigo de jornalão o impeachment de Lula, apontando-o como chefão do PT, “o partido mais corrupto da história nacional”, o professor aloprado, sem o menor pudor, aceitou assumir a “Secretária Especial de Ações de Longo Prazo” do governo Lula.

Resultado: no cargo, em curto prazo, as obscuras ações de Unger só fizeram o País descer ladeira abaixo, em especial a região amazônica submetida ao seu inviável “Plano da Amazônia Sustentável”.

Comunistóide enrustido, Ciro é decoreba do Foro de São Paulo criado por Fidel, organização responsável pelo completo fracasso político, social, moral e econômico da América Latina, do qual a faminta Venezuela do tiranete Maduro – defendido por Gomes – é exemplo clamoroso.

No frigir dos ovos, as propostas do Oligarca de Sobral para “operar” o Brasil são todas nocivas e passam pelo aumento da carga tributária, o desmanche da reforma trabalhista, o retorno das bilionárias extorsões sindicais sobre os salários dos trabalhadores, a derrubada do teto de gastos do governo e, o mais daninho, a adoção do “Estado controlado”, embuste do comunista Antonio Gramsci, “Il Gobbo”, para enquadrar a sociedade e os indivíduos.

No caso do aumento dos impostos, o candidato, defensor intransigente da CPMF, pretende impor imposto sobre as grandes fortunas e outros que tais – impostos a posteriori transformados em sorvedouro para o abastecimento de megasálarios dos políticos e da burocracia selvagem.

Sem falar, é claro, no festim das empreiteiras com suas obras faraônicas e intermináveis, tais como a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco (em parte, administradas pelo próprio Ciro), cujas águas, segundo ambientalistas, encontram-se ameaçadas de extinção.

O truque de Ciro Gomes para se manter no foco da mídia é apresentar problemas (a maioria deles, falsos), apontar bodes expiatórios e apresentar soluções que só ele, caso eleito, poderá resolver nos primeiros meses.

Empafioso de si mesmo, mente com uma fluência admirável de político profissional, distorcendo dados estatísticos e a tudo levando de roldão, inclusive a plateia, em geral, perplexa ou desinformada.

Mas não a todos: recentemente, num painel sobre livre comércio, o professor Tom Palmer, do Catho Institute, replicou, na lata, que Ciro Gomes devia tomar vergonha na cara (“you should be ashamed”).

É que Ciro, rico, bem vestido e alimentado, tinha dito antes que a liberdade de consumo era algo como uma “ameaça à identidade cultural brasileira”.

Só para completar: Ciro disse que apreciava a frase “Hay que endurecerse, pero sin perder a ternura”, do assassino “Che” Guevara, que se comprazia em matar prisioneiros, ele próprio, com tiros na nuca na prisão de La Cabana.

Mas que, sem endurecer coisa alguma, esvaindo-se em diarreia braba, foi posto a correr do Congo pelo mercenário sul-africano Mike “Mad” Hoare.


  

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