Algo além da candidatura Marina Silva 20/08/2018
- JOSÉ MARIA COUTO MOREIRA*
A imprensa tem noticiado que, senão Lula, a candidata Marina Silva ganha em Minas (não se sabe em outros Estados).
Leitores, a verdade! Insistamos com a verdade enquanto a verdade nos aconselha e nos protege de uma nova insanidade que muito nos custaria, e estamos a uma altura em que não nos permitimos mais errar.
O país tem registrado normas de convivência social que, no fundo, nos incomoda, nos amedronta e falseia a verdade.
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Para comentar e encerrar esta rápida observação, como a nós custa admitir que a companheira daquela guerreira que foi Marielle Maia Alves Ferreira, friamente assassinada, seja tratada como “viúva” da grande morta!
Ora, leitores, isto custa muito a todos nós, este aviso vai de encontro à nossa formação cívica e moral construída ao longo de milhares de anos, e esta nuvem cinzenta de salamaleques a entidades (inclusive a LGBT), estacionou agora sobre todos, nos desconfortando e induzindo a nova geração a dúvidas que se eternizarão em seus espíritos.
É verdadeira a qualificação de “viúva”?
É indispensável à informação?
Se a designassem antes simplesmente como a companheira da brava brasileira não seria o bastante?
Convém a sociedade refletir sobre este desvio de nossos conceitos e convicções ao peso de que, do contrário, seríamos preconceituosos, homofóbicos e outras barbaridades.
É preciso certa coragem para assinalar a verdade, e para fugir desta doutrinação esquerdopata que tenta sobrepor novas crenças para o necessário resgate da “cidadania ofendida”, enquanto LGBTs e demais transgêneros falam o que querem e exigem adesão às suas elucubrações impertinentes, com o auxílio de setores da imprensa.
Marina, candidata sempre evasiva.
Este preâmbulo se presta a destacar a verdade, a louvar a verdade, esta virgem diáfana, como único meio de análise e compreensão de um fenômeno, inclusive o eleitoral.
A Operação Lava Jato inaugurou e realçou um novo juízo sobre políticos e governantes: o da moral impávida!
Acordamos de um sono letárgico que nos encobria a extensão das falcatruas, seus autores e onde se localizavam (até no Olimpo)!
E agora, está supervalorizado como garantia exclusiva da representação popular, destacando o componente básico de toda personalidade humana que é o respeito pelo mandato junto á tutela imaculada do interesse público.
Neste diapasão, a candidata Marina Silva abre distância sobre outros candidatos.
Porém, tal candidatura não satisfaz o requisito básico de uma representação política no grau máximo, pois que esta representação enumera requisitos para o candidato de importância superlativa para o êxito de uma gestão apurada, tal como urgentemente precisamos.
O conhecimento técnico-intelectual, a experiência obtida no exercício de missões e cargos executivos, as relações internacionais e, principalmente, o conhecimento de como exercer a pretendida missão a ponto de saber contornar crises e a dialética necessária para lidar com os setores sociais, suas intercorrências e o manejo de medidas para as quais se faz necessário o poder de persuasão, são imediatamente exigíveis, e o diálogo já provado com as classes empresariais, responsáveis pelos números confortadores de nosso desenvolvimento, enfeixa as potencialidades de um presidente.
A candidata é sempre evasiva quando se aprofundam questões técnicas que exigem raciocínio consentâneo às exigências do mundo moderno, um pouco por desconhecer postulados de temas intricados e outro tanto para tentar não descolorir seu passado de viés socialista, que não encontra mais guarida entre nós.
Seu discurso sempre resvala para uma verborragia um tanto desataviada, deixando o interlocutor sem resposta objetiva.
Sabe-se que a candidata está no páreo não para conquistar o resultado, mas para marcar sua presença e continuar abrindo seu baú ideológico, já ultrapassado, porém tentando aproximar-se do populismo de Lula, fundamentalmente demagógico, de suas pregações irresponsáveis e de sua suposta perseguição pela justiça, e assim a candidata logra avantajar-se em atingir uma camada eleitoral de mal informados, de agitadores, de inocentes, de analfabetos, até de oportunistas.
O Brasil já errou muito.
Mais um passo em falso o projetará fatalmente a um abismo aterrador.