O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Alckmin ao PT: toma que o Temer é teu
04/09/2018 - BR18 - Marcelo de Moraes e Vera Magalhães - O Estado de S.Paulo

As pesquisas qualitativas à disposição da campanha de Geraldo Alckmin devem ter soado o alarme e mostrado que as tentativas dos adversários de associá-lo a Michel Temer colaram.

Por isso, novos comerciais da candidatura tucana associam Temer a Dilma Rousseff, e a dupla à grave crise pela qual o País passa, como mostra reportagem do Estadão.

“O Brasil de Dilma e Temer é assim”, diz o mote das propagandas.


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"Boneco de ventríloquo"

Em artigo publicado nas suas redes sociais, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, bate pesado em Fernando Haddad, o chamando de “boneco de ventríloquo” de Lula.

“Que papel subalterno está exercendo esse professor universitário, um intelectual lulopetista, que foi considerado por muitos uma ‘promessa de renovação'”, critica.

“Quem é candidato mesmo, nessa sandice lulopetista, é o ficha-suja presidiário de Curitiba, condenado em primeiro e em segundo grau, na Justiça Federal, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, considerado inelegível por oito anos, pela Justiça do Estado Democrático de Direito. Esse senhor (Haddad) é apenas o avatar, uma espécie de boneco de ventríloquo. Isso é o que ele mesmo proclama aos quatro ventos”, diz Freire, que apoia a candidatura de Geraldo Alckmin.

Filho de Bolsonaro erra no Twitter

Eduardo Bolsonaro, filho do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), escreveu ontem em sua conta do Twitter que a candidatura do pai estava “ok” e já aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Contudo, a Corte ainda não julgou a candidatura, informa a Coluna do Estadão.

O peso do Ideb na eleição goiana

O bom desempenho de Goiás no Ideb deu discurso para que o governador José Eliton (PSDB) ganhasse fôlego na campanha pela reeleição.

O líder nas pesquisas, até o momento, é o senador Ronaldo Caiado (DEM), adversário do PSDB no Estado.

Bolsonaro chegou ao teto?

Terá Jair Bolsonaro batido no teto de seu potencial no primeiro turno, algo na casa de 20% das intenções de voto?

Em seu artigo em O Globo, Carlos Andreazza aposta, “com prudência”, que sim, e avalia que esta é uma questão crucial para definir o jogo daqui para a frente.

Ele se baseia no fato de que as intenções de voto em Bolsonaro não crescem na mesma proporção dos votos declarados em Lula e que sua rejeição, essa sim, tem escalada mais clara.

“A ser verdade que o deputado tenha encontrado seu teto, isso significaria tê-lo feito prematuramente; o que, por consequência, significaria ver-se imposto a mais de mês em permanente estado de defesa, restrito e obrigado a proteger seu patrimônio eleitoral.”

"Rio escancara nossas feridas"

O Rio já foi o centro da política nacional e já ditou tendências na moda e na cultura, mas hoje ele é o símbolo dos problemas nacionais.

É o que escreve a economista Ana Carla Abrão em sua coluna no Estadão nesta terça, na esteira do incêndio que destruiu o Museu Nacional.

“Foram gestões irresponsáveis e populistas, uma após a outra, embriagadas na ilusão do petróleo, que hipotecaram o futuro para garantir a alegria do presente.

Elas rifaram o Rio, apostando na exuberância e na arrogância dos que vivem sem limites.

O fim desse caminho sem culpa não poderia ser diferente: o desequilíbrio fiscal e a falência do Estado recaindo sem piedade sobre uma população sofrida e desesperançada.”

Lula contrariado em passar bastão

Lula está contrariado em passar o bastão da candidatura do PT à Presidência.

Ainda assim, estaria sendo convencido a deixar que o PT lance Fernando Haddad em ato no dia 11, quando se encerra o prazo para a troca de candidato do partido dado pelo TSE.

Segundo a Folha, mesmo se o partido obtiver liminar em algum dos recursos, a ideia mais difundida hoje é mesmo lançar Haddad, pois o PT teme ficar sem tempo de operar a transferência dos votos de Lula para o ex-prefeito de São Paulo.

Depois do leite derramado

“Depois do leite derramado, como sempre, todos apressaram-se a prometer mundos e fundos para reconstruir o Museu Nacional, mas não há dinheiro que possa recuperar o tesouro que havia dentro daquele prédio”, escreve Eliane Cantanhêde em sua coluna no Estadão diante das declarações dos políticos após o incêndio que destruiu o museu bicentenário.

A colunista questiona o descaso com o patrimônio cultural por parte dos governos e também da iniciativa privada.

A Opinião do Estadão: Atentado à soberania

“A eleição de um presidente da República por meio do voto é expressão inequívoca da soberania popular. Para o PT, contudo, não cabe ao povo brasileiro estabelecer as regras de funcionamento desse processo.”

Trecho de editorial do Estadão desta terça-feira, 4.

Marina faz cinema em 20 segundos

A campanha de Marina Silva vai apostar em filmes autorais nos parcos 21 segundos que tem no horário eleitoral, numa tentativa de atrair a atenção do eleitor.

Para isso, contará com peças assinadas por cineastas, num time encabeçado por Fernando Meirelles, seu apoiador antigo, informa o Estadão.

Meirelles diz que, em seu vídeo, tentará dialogar com a classe média e reconhece a dificuldade de passar uma mensagem mais ampla num tempo tão curto.

Contagem regressiva do BR18: faltam 33 dias

A campanha eleitoral, neste momento, se desenrola sobretudo nos tribunais.

O PT foi ao STF por crime de ameaça contra Jair Bolsonaro e recorre da decisão do TSE que negou registro a Lula e o declarou inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

Ao mesmo tempo, o partido já teve três liminares contra si concedidas pelo mesmo TSE por descumprir a determinação da Corte eleitoral de que Lula não seja apresentado como candidato.

O Estadão e a Faap retomam nesta terça-feira o ciclo de sabatinas com os presidenciáveis, entrevistando Ciro Gomes (PDT).

A expectativa geral no mundo político é pela nova rodada de pesquisa Ibope Estadão/Rede Globo, cujo resultado será conhecido nesta terça.