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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

BOLSONARO SINALIZA PRÍNCIPE COMO SEU CHANCELER
24/10/2018 - CLÁUDIO HUMBERTO - DIÁRIO DO PODER

Bolsonaro se recusa a falar em equipe ministerial antes da eleição de domingo (28), mas os nomes que já avançou e outros, confidenciados a amigos, permitem esboçar o eventual governo do candidato do PSL.

Uma das grandes surpresas citadas por fontes ligadas a Bolsonaro é a provável definição do Príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, cientista político, empresário, escritor e deputado federal eleito com 118 mil votos pelo PSL-SP, no cargo de ministro das Relações Exteriores.

MINISTRO STRAVOS


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O ministro da Educação não será o filósofo Olavo de Carvalho e sim Stravos Xanthopoylos, que coordena a área na campanha do PSL.

COMANDO NA MÃO

O general Braga Netto, interventor no Rio, comandará o Exército, se quiser. Ele preferia morar na Alemanha com a família. Ficou de pensar.

MINISTRO MAGNO

O senador Magno Malta (PR-ES) será ministro em provável governo Bolsonaro. A denominação ainda é provisória: Ministério da Família.

MINISTRO PRATA

Admirador do sucesso do Hospital do Câncer de Barretos (SP), Bolsonaro quer o diretor-geral Henrique Prata como ministro da Saúde.

MÉDIA HISTÓRICA DE ABSTENÇÃO ELEITORAL CHEGA A 29%

Desde a primeira eleição direta em 1989, o Brasil tem em média 28,94% de eleitores que não votam, votam em branco ou anulam seus votos para presidente, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Foram oito eleições diretas, incluindo 1º turno deste ano, onde 20,33% dos eleitores não compareceram e 8,79% votaram em branco ou nulo. Em média, 17,94% dos eleitores não votam e 11% em banco ou nulo.

RECORDE

A maior taxa de abstenção numa única eleição foi em 1998, quando 40,07% deixaram de participar na escolha do novo presidente.

MAIOR DA HISTÓRIA

A taxa de abstenção em 1998, na reeleição de Fernando Henrique (PSDB), foi de 21,47% somados aos 18,6% de votos brancos e nulos.

AS MAIS RECENTES

Em 2010 a soma de brancos, nulos e abstenções foi de 25,19% dos votos. Em 2014 o número subiu para 29,03%, pouco abaixo da média.

DEPUTADA INFLUENTE

A deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF) é uma das pessoas mais influentes junto a Bolsonaro. Ela o apresentou a Paulo Guedes, que será ministro da Fazenda, e o convenceu a alterar planos para o MEC.

INTELIGÊNCIA NO PLANALTO

O futuro ministro do Gabinete Militar de eventual governo Bolsonaro, general Ubiratan Poty, militar de carreira considerada impecável, chefia atualmente o Centro de Informações do Exército (CIE).

PROMESSA DE JAIR

Derrotado na disputa para o governo do DF, o deputado Alberto Fraga (DEM-RJ), ouviu do velho amigo Jair Bolsonaro, ontem, no Rio: “se a gente ganhar, você estará melhor do que estaria como governador”.

MINISTRO POLÍTICO

Além de chefiar o Gabinete Civil de provável governo Bolsnaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) será o responsável pelo relacionamento do governo com o Congresso e os partidos.

PANCADARIA NÃO RESOLVE

Ibaneis Rocha (MDB) segue arrebentando na briga pelo governo do DF: 75% x 25% no Ibope.

Apesar dos ataques de Rodrigo Rollemberg (PSB), cuja campanha tenta demonizar o rival que nunca foi político.

COMPENSAÇÃO MERECIDA

Houve de tudo nas promoções do Itamaraty. Até quem topasse chefiar a embaixada do Brasil em Pyongyang (Coreia do Norte), caso do diplomata Luis Felipe Fortuna, em troca da promoção para embaixador.

OUTRA ELEIÇÃO

Quando senadores voltarem ao trabalho, a Comissão de Constituição e Justiça avaliará projeto que convoca um plebiscito para decidir sobre privatização de subsidiárias da Eletrobras, Petrobras e Casa da Moeda.

DEPRESSÃO NA CÂMARA

Com metade dos deputados rejeitada nas urnas, o ritmo de trabalho na Câmara caiu vertiginosamente desde o 1º turno da eleição. E pior: trabalho mesmo só depois do 2º turno, do qual não participam.

MENOS, MENOS

O noticiário exagerado do caso Eduardo Bolsonaro faz parecer que o STF está sujeito a ser fechado como quem passa a chave numa porta.


  

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