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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Brasil trabalhou e grevistas furaram o trabalho
16/06/2019 - PERCIVAL PUGGINA*

O Brasil não parou. A presidente do PT sonhava com cidades fantasmas e praças tomadas por candentes manifestações “contra tudo isso que está aí”. E “Lula livre!”, claro.

Que modo melhor de exibir força, do que parando o país? Para mostrar musculatura, uma greve geral é mais eficiente do que camiseta cavada.

Quando uma paralisação é anunciada, o trabalhador que insiste em ir trabalhar é acusado de furar a greve.


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Pois a greve do PT e seus satélites foi um fracasso que inverteu a situação.

O que se viu foram grevistas furando um dia normal de trabalho.

Dado da realidade: o Brasil não parou.

Foi uma lição de maturidade proporcionada aos imaturos, que não apenas desprezam as lições do passado e nada aprendem com o que acontece diante de seus olhos no momento presente, como ainda almejam uma volta ao passado.

Querem cometer todos os erros uma vez mais.

É a política, dirão alguns.

A vida é assim, há governo e há oposição, dirão outros.

Sim, é verdade.

Mas a ideia da greve geral, desde que a esquerda se organizou no país, acrescenta um ingrediente abusivo e totalitário com o intuito de impedir o acesso das pessoas aos locais de trabalho.

Isso se obtém com a instrumentalização, o aparelhamento dos sindicatos que respondem pela mobilidade no meio urbano.

Mobilidade de pessoas, mercadorias e dinheiro.

O que se viu no dia 14 foi que nem isso deu certo.

A greve obteve uma adesão pífia e onde algum reflexo foi sentido, ele esteve longe de expressar adesão política.

Foi mero produto do constrangimento.

Deveria ser desnecessário dizer, mas, em todo caso, vá lá: quem não conseguiu chegar a seu posto de trabalho porque tal ou qual sindicato impediu a saída dos ônibus ou dos trens, ou porque alguns brutamontes se postaram diante da porta da agência ou da repartição, estava em oposição à greve geral.

Provavelmente foi chamado fascista e seu olhar de reprovação deve ter sido interpretado como discurso de ódio.

Num país que precisa trabalhar para, com esse trabalho, gerar poupança necessária à abertura de novos postos de trabalho, parar o Brasil é irresponsabilidade em grau máximo.

Por incrível que pareça, há forças políticas que ainda acreditam em sua capacidade de vender ilusões a um mercado onde perderam o crédito.

E para isso se valem de grupos sociais com muito amor à remuneração e aos direitos e pouco amor ao trabalho e aos deveres.

...

*Da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

  

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