O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Em prévia do IPC-S, alimentos têm a maior alta em quatro anos
02/06/2008 - Alessandra Saraiva - Agência Estado

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 31 de maio subiu para 0,87%, em comparação com o aumento de 0,72% no índice anterior, de até 22 de maio. A principal contribuição para o avanço da taxa do índice partiu do grupo Alimentação, cujos preços subiram 2,33% - o maior resultado desde a primeira semana de fevereiro de 2004, quando o grupo havia registrado alta de 2,36%. As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo a FGV, as elevações de preços mais significativas foram apuradas em pão francês (7,08%); batata-inglesa (18,87%); e arroz branco (16,95%). As taxas negativas de preço mais expressivas também foram verificadas no setor de alimentos, além do de tarifas. É o caso das deflações em mamão da amazônia - papaya (-20,66%); tarifa de eletricidade residencial (-1,08%); e feijão carioquinha (-7,76%).

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, três apresentaram elevação de preços mais intensa na passagem do IPC-S de até 22 de maio para o índice de até 31 de maio. Além do grupo dos alimentos, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,34%); e Habitação (de 0,07% para 0,18%).


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Outros três grupos registraram desaceleração de preços, ou até mesmo deflação. É o caso de Vestuário (de 0,71% para 0,37%); Transportes (de 0,26% para 0,21%); e Despesas Diversas (de 0,06% para -0,08%). Já um único grupo permaneceu com a mesma taxa de elevação no período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81%).

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