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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Saídas para o crédito externo
25/12/2008 - O Estado de S.Paulo

Para contornar as dificuldades que as empresas brasileiras estão encontrando para captar empréstimos externos, o Banco Central (BC) brasileiro estuda a utilização da linha de US$ 30 bilhões aberta pelo banco central norte-americano, o Fed - segundo disse, há dias, seu presidente, Henrique Meirelles. Poderá ser uma alternativa adequada para compensar o enxugamento de recursos de crédito no mercado internacional, sem perda de reservas cambiais.

Neste trimestre, segundo reportagem do jornal Valor, governos, bancos e empresas brasileiras captaram apenas US$ 2,5 bilhões no exterior, uma queda de 24% em relação ao terceiro trimestre deste ano e de 76% em relação ao mesmo período de 2007. Foi a menor captação desde o último trimestre de 2002, às vésperas da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando a ascensão do PT ao poder era vista com grande receio pelos credores.

Neste ano, até setembro, apenas US$ 18 bilhões foram captados em linhas para a exportação, eurobônus e empréstimos sindicalizados. Este também é o menor volume nesse período desde 2002, quando a captação externa atingiu apenas US$ 14,8 bilhões.


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As perspectivas para o próximo trimestre não são animadoras. ¨O mercado de eurobônus em dólar deve permanecer fechado por um bom tempo¨, afirmou o diretor do banco francês Société Générale, Paulo César Souza.

E, quando alguma linha é oferecida no mercado externo, o custo é altíssimo, afastando os clientes.

Uma das saídas para enfrentar o estreitamento dos recursos é tomar empréstimos com seguro de agências de crédito à exportação ou com a participação de instituições multilaterais. A Petrobrás contratou, nos últimos dias, US$ 950 milhões em dois financiamentos, um deles com seguro de 50% fornecido pela agência italiana Servizi Assicurativi del Commercio Estero (Sace) e o outro assegurado pela agência japonesa Nexi. Um terceiro empréstimo da estatal, de US$ 500 milhões, deverá ser tomado diretamente da agência Export Development Canada.

Outra alternativa é tomar crédito no mercado interno e já vem sendo utilizada pelas empresas. Com isso, até 26 de novembro os empréstimos domésticos aumentaram 4,7% em relação a outubro e 1% em relação a agosto, assinalou o presidente do BC, que viu nestes dados um sinal de que o crédito interno começa a se normalizar. Para empresas de grande porte, esta é uma boa notícia, mas o dinheiro não está chegando à maioria das pequenas e médias empresas, às voltas com o pagamento do 13º salário e as necessidades de capital de giro para financiar as vendas do Natal.

Favorecer a rolagem dos empréstimos externos ou a captação de novos créditos torna-se, assim, uma medida indispensável para desafogar o crédito interno - e aí entra a terceira alternativa, que é tomar as linhas abertas pelo Fed a apenas quatro países: Brasil, México, Coréia do Sul e Cingapura.

Estima-se que as empresas brasileiras necessitarão de US$ 20 bilhões, em 2009, para rolar suas dívidas externas. Aparentemente, é um valor pequeno em face da magnitude da economia brasileira. Mas Meirelles entende que esses recursos não estarão disponíveis no mercado doméstico.

A linha do Fed é um swap, no qual o BC oferecerá reais em troca dos dólares. A liberação está prevista em parcelas de US$ 5 bilhões cada uma. É, segundo Meirelles, ¨mais do que suficiente para normalizar¨ o problema da escassez de crédito externo.

É possível que algumas operações de empréstimo lastreadas nas reservas cambiais brasileiras, anunciadas na semana passada pelo Banco Central, já se enquadrem nos critérios do Fed.

Até agora, a situação do crédito, apesar das medidas de apoio do Banco Central, continua insatisfatória, como se constatou com a queda da média diária de concessões de Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACCs), que foram de US$ 143,1 milhões na segunda semana do mês, 35,6% menos do que na primeira semana. Esta é a modalidade de que mais dependem os exportadores.

Com a oferta das linhas de swap do Federal Reserve, o objetivo, tanto do Banco Central como das empresas, é preparar-se desde já para o primeiro trimestre de 2009.

  

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