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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Cai a liquidez do mercado de autos
29/12/2008 - O Estado de S.Paulo

Em apenas um mês e meio - novembro até meados de dezembro - houve uma desvalorização de 12% a 30% dos seminovos no mercado de carros usados, segundo reportagem de sexta-feira no Estado. Isso se refletirá no mercado de novos, cujas vendas dependem em boa parte da troca com os usados.

O impacto recaiu principalmente sobre o mercado de veículos populares, mas também afetou o mercado de veículos médios e grandes.

Até setembro, o mercado de veículos teve boa liquidez e crédito abundante. Bancos e financeiras procuravam as lojas e pagavam comissões aos vendedores nas operações financiadas.


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Mas, entre outubro e novembro, segundo os dados do Banco Central, os financiamentos de veículos caíram 1,6%, de R$ 82,25 bilhões para R$ 80,96 bilhões. Em 12 meses, o crescimento do crédito a veículos foi de apenas 1,8%. A situação foi parcialmente compensada pelas operações de leasing, não limitadas a veículos. Estas quase dobraram em 12 meses, de R$ 28,1 bilhões para R$ 55,8 bilhões, mas o leasing se destina mais a veículos novos do que a usados.

Estima-se que haja um estoque da ordem de 1 milhão de veículos usados à espera de compradores, o que corresponde a quase seis meses de venda de novos (os licenciamentos de veículos novos foram de 177,8 mil unidades no mês passado). Sem desovar os estoques de usados, tendem a crescer ainda mais os estoques de novos, mesmo com as férias coletivas dadas pelas fábricas.

Automóveis seminovos sempre tiveram bom valor de revenda no Brasil, o que não ocorre em outros mercados, como o norte-americano. Essa situação parece estar mudando, em detrimento do consumidor. ¨A crise colocou o usado onde deveria¨, é a opinião de um dos entrevistados na reportagem, Fernando Luiz Negrini.

A perda do valor de troca dos veículos usados pode contrabalançar os estímulos à compra de carros novos concedidos pelo governo e afetar, afinal, um setor que gera 131 mil empregos diretos, US$ 14 bilhões de exportações e que responde por 5,4% do PIB. Sem falar que a frota de 25 milhões de veículos asseguraram a Estados e municípios, em 2007, R$ 14 bilhões de IPVA.

O restabelecimento do crédito nas operações com veículos usados é essencial para evitar que se prolongue o impacto sobre os novos, afetando os setores de autopeças, de bens intermediários e até as vendas de aço, que já caíram 20% entre novembro de 2007 e de 2008.

  

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