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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A forte queda do PIB é inevitável
20/01/2009 - O Estado de S.Paulo

Existe uma grande divergência entre as estimativas oficiais e as do setor privado para o crescimento do PIB neste ano: o governo fala em 4%, enquanto as estimativas do setor privado variam de 1,5% até 2,9%.

Já a previsão do BC é de 3,2%. Na realidade, há muitas dificuldades para prever como os componentes do PIB evoluirão neste ano.

O consumo das famílias no 3º trimestre de 2008 representou 60,5% do PIB e, em quatro trimestres, para um crescimento do PIB de 6,3%, aumentou 6,7%. O crescimento do consumo das famílias vai ser afetado, neste ano, pelo desemprego, pela queda da remuneração e dos ganhos de capital e pela insegurança, que favorece poupar e não consumir.


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A queda do consumo pode ser moderada por alguns fatores. Estima-se que as classes D e E, que dependem mais das transferências do governo ou do salário mínimo, terão aumento de renda, mesmo levando em conta o desemprego. Não será este o caso das outras classes, cujo consumo tem peso maior na demanda global. Admite-se também que as populações rurais sofrerão menos do que as urbanas. Um aumento maior do salário mínimo, conjugado a uma queda do custo de alimentação, contribuirá para amenizar a queda do consumo das famílias, que, no entanto, será significativa.

O consumo do governo, que no 3º trimestre do ano passado representou 18,1% da formação do PIB, poderá aumentar, mas dificilmente será capaz de compensar a queda do consumo das famílias, mesmo com redução sensível do superávit primário.

Nos dois últimos anos, assistimos a um crescimento constante da Formação Bruta de Capital Fixo, que, no 3º trimestre de 2008, chegou a representar 20,4% do PIB. Não podemos esquecer que 60% desses investimentos são relativos à construção civil e que no item " equipamentos" se incluem caminhões e máquinas agrícolas. Alguns fatos são incontestáveis: desde outubro do ano passado a indústria praticamente suspendeu seus investimentos, mais recentemente a construção civil parou de investir, enquanto, tanto na agricultura quanto na indústria, a compra de caminhões e tratores despencou. Até agora o governo federal mostrou que não é capaz de administrar com eficiência seus investimentos e dificilmente compensará a queda no setor privado.

Quanto ao setor externo, continuará a ter efeito negativo sobre um PIB que sofrerá forte redução.

  

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