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Curto&Grosso O que ainda será manchete

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A gangue vandálica do MST
11/10/2009 - O Estado de S.Paulo

O anúncio do delegado Jader Biazon, da Polícia Civil de Borebi, de que vai pedir a prisão dos integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) que participaram da depredação da Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, dá a esperança de que algo comece a ser feito para reverter a desmoralização da autoridade pública e dos direitos da pessoa que as operações desse dito "movimento social" têm provocado. E o delegado já identificou seis envolvidos, entre os quais dois líderes do MST, e está munido de farto material probatório dos crimes cometidos pela gangue emessetista, razão por que já formalizou inquérito indiciando os sem-terra por formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano. O pedido de prisão temporária ou preventiva desses meliantes será encaminhado ao Fórum de Lençóis Paulista, nos próximos dias. E, de posse dos números das placas dos veículos dos sem-terra que estavam na fazenda, durante a operação, o delegado espera identificar outros suspeitos.

Cabe registrar que, se foram tão chocantes quanto esclarecedoras do modus operandi habitual do MST, as imagens captadas por helicóptero pela Polícia Militar, da depredação vandálica de instalações, da destruição de milhares de pés de laranja, de tratores e de equipamentos de produção agrícola, o trabalho pericial descobriu um grau de destruição ainda maior, não captado pelas câmeras. Os invasores também furtaram equipamentos, defensivos e pertences de oito famílias de colonos da fazenda, o que leva a concluir que, apesar dos métodos "revolucionários" ou terroristas que usam em suas operações, no fundo a ação do MST tem mais a ver com o velho cangaço, com o saque como objetivo principal. E não lhes interessava apenas lesar uma empresa capitalista, com um prejuízo calculado em R$ 3 milhões, mas sim saquear até empregados rurais e suas famílias, apropriando-se de pertences de suas casas.

"A sociedade está revoltada e cobra uma resposta da polícia", disse o delegado Biazon, ao que acrescentaríamos: da polícia, do Ministério Público, da Justiça e das altas autoridades federais, especialmente das que se mostraram "indignadas" pelas ações "grotescas" do MST, mas nunca se negaram a dar dinheiro público para uma entidade que insiste em permanecer fora da lei, justamente para não ser fiscalizada a respeito do emprego das verbas públicas que recebe por meio de suas "associadas", cooperativas e ONGs com registro de pessoa jurídica.


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Quando estava para ser aprovado, no Congresso Nacional, um pedido de CPI mista para investigar o uso de verbas públicas pela entidade dos sem-terra, o governo pôs para funcionar seu rolo compressor majoritário, que provocou a retirada de 26 assinaturas de adesão ao pedido. Assim é que aquela CPI deixou de ser aprovada porque teve 3 votos a menos do que os necessários 171 - número, por sinal, sugestivo, no Código Penal. Agora, depois que aquelas cenas "grotescas" foram mostradas ao País inteiro, pelos telejornais, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) afirma já ter coletado 35 assinaturas, superando as 27 necessárias para a instalação de uma CPI no Senado, cujo objetivo principal será apurar o destino e o emprego das verbas federais repassadas a entidades ligadas ao MST, no total de R$ 115 milhões, em cinco anos. Disse ela que a invasão e depredação da fazenda da Cutrale facilitou a coleta: "Aquilo revoltou a sociedade e o Congresso. Em duas horas conseguimos mais de 30 assinaturas", informou.

Quando foi tentada a instalação da CPI mista, um grupo de "intelectuais" fez um abaixo-assinado para que não se fizesse aquela investigação parlamentar. Qual a razão dessa aberrante manifestação contra a transparência no emprego de dinheiro público, contra o respeito ao direito das pessoas e contra o ordenamento jurídico do País? Aí talvez só se chegue a uma resposta de tipo shakespeariano, dizendo que há mais coisas entre os intelectuais e as ONGs que recebem verbas governamentais do que sonha nossa vã filosofia... De qualquer forma, se sair a nova CPI do MST ainda restará uma nesga de esperança quanto à cobrança do respeito à lei, neste país.

  

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