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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Valorização cambial e rentabilidade
14/10/2009 - O Estado de S.Paulo

A queda de rentabilidade das exportações se agrava a cada dia em razão da valorização do real. Tudo indica que a moeda nacional deve continuar a se valorizar e o Banco Central (BC), apesar das suas intervenções cada vez maiores, está impotente diante dessa valorização, que torna mais difícil a exportação e favorece a importação, ameaçando o crescimento da indústria nacional. O governo se mostra incapaz de encontrar um modo de compensar esse efeito.

Ontem, no meio da tarde, o dólar estava em R$ 1,73 e a pesquisa Focus prevê que estará em R$ 1,76 no final do ano. Há quatro semanas a previsão era de R$ 1,80.

Até 11 de outubro, a média por dia útil das exportações foi 19,2% menor que no mesmo período de 2008, embora 3% superior à de setembro deste ano.


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Está-se observando também uma queda no quantum das exportações de manufaturados, de 17,4% nos sete primeiros meses do ano, junto com uma queda de preços de 5,5%, enquanto nos produtos básicos um aumento de 6,5% no quantum correspondeu a uma queda de 16,1% nos preços.

Não se pode pensar que o fluxo de dólares possa diminuir nos próximos anos e, assim, criar um ambiente muito favorável a uma desvalorização, pois os Investimentos Diretos Estrangeiros devem crescer, a Bolsa de Valores acompanhará a melhora da economia e a produção de petróleo, apesar da criação de um fundo especial, aumentará as receitas.

O governo não pode encarar passivamente essa perspectiva. A compra de dólares pelo BC, para constituir reservas, tem limite e custo elevado, dado que elas rendem muito pouco. Uma taxação dos capitais que entram no País é altamente perniciosa.

No entanto, há diversos meios para compensar as perdas dos exportadores decorrentes da valorização da moeda nacional. Seria urgente a aplicação da Lei Kandir no caso, principalmente, das exportações de produtos manufaturados. Aliás, deveria se pensar numa isenção de impostos para todos os produtos exportados, já que se admite, no plano internacional, que não se deve exportar impostos.

Mas conviria tomar medidas de maior alcance, como fazer investimentos na infraestrutura (ferrovias, portos, navios), suscetíveis de reduzir os custos dos produtos exportados. De imediato valeria a pena estudar a criação de um fundo soberano que poderia evitar a entrada de divisas no mercado, pelo menos provisoriamente.

  

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