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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

As propostas da CNI para elevar a competitividade
19/11/2010 - O Estado de S.Paulo

O novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, no seu discurso de posse, apresentou com muita felicidade o que deveria ser o programa do governo de Dilma Rousseff. Todavia, na entrevista à imprensa, sugeriu uma política nacionalista que não tem nenhum propósito, a não ser garantir à indústria nacional uma reserva de mercado contrária ao objetivo que enunciara na sua posse: "A competitividade é o grande desafio que o Brasil e a sociedade brasileira têm diante de si."

Esse é um desafio que somente poderá ser enfrentado com reformas estruturais: tributária, trabalhista, previdenciária e política. A proposta de reforma tributária inclui mudanças na política fiscal, impondo limites à expansão dos gastos correntes, revendo o sistema de vinculação de despesas e implantando critérios de eficiência nos programas governamentais, enquanto se desoneram os investimentos e as exportações.

A reforma trabalhista deve reduzir os custos da mão de obra e estimular a criação de empregos. A reforma previdenciária deve ter por objetivo criar um sistema adequado à elevação da expectativa de vida da população. E a reforma política, melhorar a qualidade da governança pública.


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É interessante, porém, que ele não tenha abordado o problema da taxa cambial como fator inibidor da concorrência, sabendo que a valorização do real, em parte, decorre da ausência de reformas - o que eleva o "custo Brasil".

Diante da imprensa, contudo, Robson Andrade adotou um discurso nacionalista que contradiz em grande parte a sugestão de política defendida para aumentar a competitividade da indústria nacional. Sugere que, para conter o grande fluxo de capital estrangeiro para o País, além de instituir uma quarentena - que se traduz por um aumento de custo -, o governo deveria exigir que os investimentos estrangeiros fossem direcionados à exportação.

Com essa sugestão, a indústria nacional parece estabelecer um sistema de reserva de mercado totalmente contrário à melhora da competitividade. Mais do que isso, está se privando de um aporte tecnológico que reduziria a nossa dependência das importações de produtos com alto grau de inovação. Esquece-se, ainda, de que o investimento estrangeiro também aumenta a oferta de empregos e a arrecadação de impostos.

Essa proposta finalmente justifica a posição dos países estrangeiros contrários à implantação de plataformas de exportação em países emergentes, que reduzem o emprego no país de origem.

  

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