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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Crescimento das vendas no varejo será menor em 2011
13/01/2011 - O Estado de S.Paulo

As vendas do comércio varejista no mês de novembro têm de ser vinculadas às do período das festas do final do ano, na medida em que representam, em grande parte, antecipação das compras natalinas. O aumento das vendas, de 1,1%, superou as expectativas e, levando em conta o crescimento de 11% do varejo nos 11 primeiros meses do ano, pode-se afirmar que o balanço de 2010 superará, pela primeira vez, a casa dos 10% desde que esse levantamento existe, tornando evidente o descasamento com a produção industrial doméstica.

É um resultado excessivo, dada a capacidade de produção do País, possível em razão do aumento das importações. Indica também que, em face da alta dos preços, as autoridades monetárias, na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária(Copom), não poderão escapar de votar um aumento da taxa Selic para tentar conter a maré inflacionária que acompanha essa situação.

A análise dos dados divulgados pelo IBGE mostra claramente a vinculação entre as vendas varejistas e a antecipação das vendas natalinas: das dez atividades de comércio, oito apresentaram variações positivas, com ajuste sazonal; apenas as de tecidos/ vestuários/calçados caíram 3,6%, e as de combustíveis e lubrificantes 0,3%.


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No penúltimo item, cujos preços unitários são relativamente pequenos, as vendas deram um salto só em dezembro. Já os gastos com o uso de automóveis são limitados na véspera do Natal. Ao contrário, as vendas de equipamentos de informática e comunicações foram particularmente elevadas (10,8%). Entre os produtos com preços altos, poder-se-ia estranhar o aumento de apenas o,2% nas vendas de veículos, mas é preciso lembrar que haviam aumentado 6,6%, em volume, no mês anterior.

A questão agora é saber se o comércio varejista poderá apresentar, em 2011, a mesma prosperidade que no ano passado. O governo parece consciente de que essa tendência precisa ser moderada, levando em conta os desequilíbrios existentes entre a oferta e a demanda, e a alta dos preços que decorre dessa situação. Há sinais de que temos agora um governo mais responsável do que o anterior diante de ameaças como essa, e que está decidido a conter a expansão da demanda por meio de uma política de crédito mais restritiva, da melhor racionalização dos rendimentos e da redução dos gastos oficiais.

O índice de confiança do consumidor da Federação do Comércio captou muito bem esses fatores para o mês de janeiro de 2011, pois ficou em 0,0% em relação a 2010.

  

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