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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A Ata do Copom é realista porém preocupante
11/03/2011 - O Estado de S.Paulo

Talvez a melhor avaliação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi a de Paulo Petrassi, da Leme Investimentos, que a considerou "uma ata bem escrita e não tão torcedora quanto as anteriores". O documento é realista, sem concessões políticas, e com a palavra "incerteza" repetida diversas vezes.

Apenas no parágrafo 31 aumenta a incerteza a respeito da política monetária ao dizer que "a eventual introdução de ações macroprudenciais pode ensejar oportunidades para que a estratégia da política monetária seja reavaliada". Não se trata de abandonar uma política "com vista a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas", mas apenas de recorrer a medidas paralelas para reforçá-la.

Os membros do Copom reconhecem que o cenário prospectivo para a inflação não evoluiu favoravelmente desde a última reunião. Atribuem esse fato a uma série de fatores: a inércia trazida de 2010; a dinâmica dos preços de alimentos em parte reflexo de choques de oferta domésticos e externos; a concentração atípica de reajustes dos preços administrados; os riscos derivados do descompasso entre as taxas de crescimento da oferta e as da demanda, no caso de uma demanda ainda robusta que tem suas causas na expansão do crédito e na melhora dos rendimentos, da situação do emprego e do preço das commodities.


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A ata refere-se ao papel das variáveis fiscais e à importância da geração de superávit primário, e leva em conta a contenção das despesas públicas que, se for aplicada, deverá ajudar a luta contra a inflação.

Levando em conta todos esses fatores, e na esperança de que os reajustes salariais acompanharão um avanço real da produtividade, o Copom acredita que, embora as pressões inflacionárias continuem fortes até o final do terceiro trimestre, há possibilidade de que nos três últimos meses do ano essas pressões recuem, evitando que no próximo ano se registre, como neste, uma transmissão inercial da elevação dos preços.

Não é uma perspectiva considerada como certa, pois vai depender do clima internacional e, especialmente, do sucesso do governo na limitação dos gastos públicos, fonte da expansão de uma liquidez nociva, criadora de pressões inflacionárias que, como lembra a ata, reduzem os investimentos e o potencial de crescimento da economia, sem esquecer seu efeito regressivo sobre a distribuição da renda, pois os que recebem um rendimento modesto são as maiores vítimas da inflação.

  

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