capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 08/10/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.806.117 pageviews  

De Última! Só lendo para acreditar

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Salários: a próxima batalha
10/05/2011 - Valdo Cruz*

Depois de conseguir reverter as expectativas negativas do mercado em torno da inflação, a equipe da presidente Dilma já se prepara para mais uma batalha no campo do convencimento, a dos reajustes salariais, principalmente daqueles agendados para setembro. O tom do discurso governista será de moderação na dose a ser ministrada nos acordos coletivos. Afinal, o temor do governo é de aumentos elevados pressionarem novamente a inflação.

Segundo assessores da presidente Dilma, empresários e trabalhadores devem, na hora de fechar as negociações, estar atentos ao cenário econômico do segundo semestre. "Teremos inflação descendente e atividade econômica moderada, recomendando moderação no índice de reajustes salariais", diz um integrante da equipe econômica do governo.

Em sua opinião, essa combinação da conjuntura econômica vai, muito provavelmente, dificultar que empresários concedam aumentos de salários bem acima da inflação acumulada e repassar esse extra a seus preços. Afinal, a aposta é que, num ambiente de economia desacelerando, o consumidor fique retraído e não esteja tão disposto a bancar preços mais altos.


PUBLICIDADE


Na avaliação do governo, caso sindicalistas pressionem por reajustes muito elevados e consigam dobrar os empresários, o risco é de aumento de demissões na busca de corte de custos por parte das empresas. Tudo isso, diz esse assessor, terá de ser levado em conta por empresários e trabalhadores na hora de sentarem à mesa para fechar os acordos coletivos de trabalho.

As análises da equipe econômica estão baseadas na previsão de que as medidas econômicas adotadas para combater a inflação terão mais efeito na economia no segundo semestre. Ou seja, só na segunda metade do ano é que os aumentos de juros do Banco Central e cortes de gastos terão um impacto mais significativo sobre o ritmo da economia. Exatamente quando as principais categorias --metalúrgicos, petroleiros e bancários-- estarão negociando reajustes salariais.

Essa será mais uma batalha do governo para segurar a inflação neste início de mandato da presidente Dilma. Batalha na qual não tem condições de atuar diretamente, mas pode tentar influenciar por meio de suas medidas e na base do argumento. Não será tarefa fácil, diante de uma inflação que deve estar batendo, em setembro, na casa dos 7% ao ano. A conferir.

...

*Valdo Cruz é repórter especial da Folha de S.Paulo

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques