capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 08/10/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.795.210 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A decisão do Fed nos EUA e a desvalorização do real
11/08/2011 - O Estado de S.Paulo

O anúncio do Fed (o banco central dos EUA), de que manterá os juros no nível atual (muito perto de zero) até 2013, foi recebido com alívio nos meios norte-americanos que temiam uma alta imediata, em face dos acontecimentos dos últimos dias. A decisão, porém, afeta negativamente o Brasil, que procura criar um clima de desvalorização do real ante o dólar.

Verificou-se já que as medidas do governo brasileiro para desvalorizar a moeda, embora pesadas nas operações de futuros e duvidosas quanto à sua operacionalidade - o que motivou o adiamento da aplicação do IOF -, não surtiram grande efeito.

Há um consenso no mercado de câmbio de que a valorização do real, além de ser a outra face da desvalorização do dólar, tem origem principal na arbitragem entre a taxa de juros nos EUA, quase nula, e a existente no Brasil, muito elevada em razão da taxa Selic. Isso favorece muito as operações de carry trade.


PUBLICIDADE


Ora, a decisão do Fed consolida a perspectiva da manutenção da arbitragem. Se o real, ontem, se desvalorizou um pouco, foi apenas pela expectativa de uma queda dos juros no Brasil, o que, no entanto, admitindo que aconteça, continuaria favorecendo as operações de arbitragem.

No entanto, o Fed, por não ter falado de uma nova política de compra de títulos do Tesouro dos EUA, um novo quantitative easing (QE), trouxe alívio para as autoridades brasileiras que consideravam que o QE2 foi a origem de um aumento da liquidez internacional que contribuiu para o excesso de valorização do real.

Porém, não se deve descartar que o Fed resolva introduzir o QE3 para relançar a economia norte-americana, embora o resultado do QE2 tenha decepcionado e exista, ainda, a ameaça de uma volta da inflação nos EUA, que desaconselharia um aumento da liquidez.

Sem um QE3 nos EUA, é possível que se verifique um recuo dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IEDs), devendo-se levar em conta que atualmente são os chineses que dominam o fluxo de capital.

As dificuldades que o Brasil poderá encontrar dizem respeito aos empréstimos externos e ao seu custo. Em primeiro lugar, porque a aversão ao risco está se fortalecendo, tornando mais difícil a captação de recursos, e, pela mesma razão, os juros dos empréstimos se tornam mais altos. Nos últimos meses, o governo lançou-se a uma captação externa muito acima das amortizações necessárias, o que contribuiu para elevar a dívida externa bruta e os juros. Uma parada nesse processo seria bem-vinda.

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques