capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.917.096 pageviews  

O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Política monetária muda e desorienta os investidores
02/09/2011 - O Estado de S.Paulo

A redução do juro básico de 12,5% ao ano para 12% ao ano, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), levou desorientação aos mercados. Houve forte queda nas taxas futuras de juros e alta nas cotações em bolsa, no câmbio. Mal recebidas, as explicações dadas pelo Copom para a decisão provocaram aumento instantâneo das incertezas.

Analistas de bancos internacionais, como Tony Volpon, do Nomura, já preveem que a taxa Selic será inferior a 10%, no início de 2012, enquanto a área econômica do Banco Itaú, em texto assinado pelo ex-diretor do Banco Central (BC) Ilan Goldfajn e pelos economistas Aurélio Bicalho e Caio Megale, admite que o juro básico poderá cair a 10% até dezembro. Se as previsões se confirmarem, começou uma guinada na política monetária, relaxando o controle sobre a inflação.

Com a globalização, os mercados brasileiros dependem das decisões dos aplicadores estrangeiros, e a desconfiança em relação ao Copom é fator de volatilidade. Ontem, o mercado de ações abriu com alta de 3%, que se sustentava ao longo do dia, sem que se notasse tendência semelhante em outros mercados internacionais, como Nova York ou Frankfurt.


PUBLICIDADE


O juro futuro de CDI prefixado de 360 dias, negociado a 12,69% ao ano, no início de julho, caía ontem para pouco mais de 11% ao ano. O ouro acusava queda de 1,5%.

Até agora, a política monetária tinha por objetivo atingir a meta de inflação de 4,5% ao ano, podendo chegar ao máximo de 6,5%. É esse o indicador central dos agentes econômicos e o mandato do Banco Central é alcançar a meta. Se o BC passa a se ocupar mais com o ritmo da atividade, será preciso interpretar, a partir de agora, se isso é o mais importante. Ou seja, desorientação e volatilidade estarão mais presentes e, talvez, também mais inflação, pois os agentes econômicos terão de se defender de novos riscos, provocados pelas decisões das autoridades monetárias.

As oscilações fortes ocorridas ontem nos mercados de renda variável, como ouro e ações, ou renda fixa, como o DI e títulos públicos, reforçaram a noção dos riscos de mudança da política monetária sem explicações convincentes das autoridades.

Um ex-presidente do BC, Gustavo Loyola, qualificou a decisão do Copom como "imprudência" e um ex-diretor do BC, Alexandre Schwartzman, chamou-a de "erro".

Se a inflação recrudescer, o governo Dilma consumirá capital político amealhado graças à autonomia do Banco Central, presente até a saída de Henrique Meirelles.

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques