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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Defasagem traz dúvidas sobre a pesquisa do BC
06/09/2011 - O Estado de S.Paulo

Sobre os resultados da pesquisa Focus feita pelo Banco Central (BC) na sexta-feira, talvez se possa dizer que ficaram fora de foco, pois não refletem a relevância da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que derrubou os juros básicos na véspera. A impressão é de que não houve tempo de reformular as opiniões nos departamentos de economia dos bancos consultados pelo BC, à luz dos novos dados. Por exemplo, a taxa Selic para dezembro foi estimada em 12,38% ao ano, superior aos 12% ao ano fixados pelo Copom.

Segundo a pesquisa Focus, a inflação oficial (IPCA) prevista para este ano evoluiu de 6,31% para 6,38%, em alta há três semanas; para os próximos 12 meses, aumentou pela segunda semana consecutiva, de 5,47% ao ano para 5,53% ao ano; e é projetada em 5,32%, em 2012, ante 5,20%, na semana anterior - em todos os casos, acima do centro da meta, de 4,5% ao ano.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, está em queda há cinco semanas e passou de 3,79% para 3,67%; com declínio, em 2012, de 3,9% para 3,84%. Enquanto isso, o avanço da produção industrial deste ano, que era estimado em 2,96% na semana passada, caiu para 2,63% sexta-feira.


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As decisões do Copom da semana passada indicaram mudanças radicais na política monetária: os juros caíram, sugerindo um afrouxamento do regime de metas de inflação, e a autonomia do BC foi posta em xeque. Além disso, o governo sugeriu que vai mudar o regime fiscal e admitiu a necessidade de mais impostos, sem dar indicação clara sobre como pretende agir. Não se trata de alterações cosméticas, mas de mudanças profundas na política macroeconômica originária do governo Fernando Henrique e mantida no governo Lula, cujo resultado foi a estabilização da moeda.

A cada mudança da Selic, os departamentos econômicos das principais instituições introduzem novos parâmetros nos modelos macroeconômicos - e o resultado natural de uma taxa de juros inferior à esperada é mais inflação, em 2012, e mais crescimento, mesmo que sem sustentação.

Ainda que não haja grandes efeitos, a curto prazo, da guinada de política monetária, é provável que se manifestem em 2012, quando o governo terá todo interesse em que as eleições municipais transcorram em ambiente de crescimento - a menos que haja uma "substancial deterioração" da economia global prevista pelo BC.

É provável que a próxima pesquisa Focus mostre projeções bem diferentes das de sexta-feira.

  

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