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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

IPCA confirma os perigos da aposta do Copom
08/09/2011 - O Estado de S.Paulo

A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,37%, em agosto, e de 7,23%, em 12 meses, patamar mais alto dos últimos seis anos. E o Índice Geral de Preços (IGP-DI), calculado pela FGV, voltou a subir (0,61%, em agosto, ante a deflação de 0,05%, em julho).

O comportamento dos índices mostra como foi arriscada a aposta do Comitê de Política Monetária (Copom) na queda da inflação doméstica, influenciada pela deflação externa decorrente do agravamento da crise global. Para que o IPCA de 2011 não supere 6,5% - o teto do regime de metas -, a inflação mensal média terá de se limitar a 0,5%.

Os fatores que mais influíram no IPCA de agosto foram alimentação, bebidas e vestuário. Entre janeiro e agosto, houve aumentos de 12% a 34% dos preços de itens como frango, carnes, açúcar e leite - típicos do consumo de massa, cuja demanda parece assegurada pela boa oferta de vagas, reajustes salariais reais, além de crédito farto, sobretudo para as categorias sindicais de maior força, como bancários e metalúrgicos.


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Nos últimos 12 meses, até agosto, os preços de alimentos e bebidas aumentaram 10,4%, e os de vestuário, 9,35%. As despesas pessoais estão 8,5% maiores; as de educação, quase 8% superiores às dos 12 meses anteriores; e as de habitação, 6,4% mais.

A dispersão dos preços se inclui entre os fatores que tornam mais preocupante a inflação - no mês passado, quase 2/3 dos itens pesquisados apresentaram elevação, ante menos de 60%, em julho. Quando aumentos regulares de preços entram na rotina das empresas, o retorno à estabilidade é mais difícil.

A alta dos preços não se restringe ao setor de serviços, em que a inflação se vinha mostrando mais resistente e corre próxima dos 9% ao ano. Como notou o economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio, seria preciso "uma redução muito forte da renda e da atividade econômica para começar a afetar de forma mais intensa" o preço dos serviços.

Há, pois, pouco a fazer, imediatamente, contra a inflação, pois até os preços industriais no atacado estão em alta (0,46% em agosto), o que antecede os aumentos no varejo. A perda de ímpeto da inflação passa a depender da queda do poder aquisitivo das faixas mais baixas de renda. Nos próximos meses, as pressões deflacionistas virão da desaceleração econômica, mas esta, por ora, é tímida. Não se deve esquecer de que os recursos do 13.º salário deverão alimentar o consumo do fim do ano e, em janeiro, os aumentos do salário mínimo e das aposentadorias voltarão a estimular a demanda.

  

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