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Cuiabá MT, 23/09/2024
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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A volatilidade cambial e o sonho da cesta de moedas
23/09/2011 - O Estado de S.Paulo

Com o real se desvalorizando em relação ao dólar, sugeriu-se que a moeda nacional fosse incluída na cesta de moedas que determina o valor dos Direitos Especiais de Saque (DES), moeda escritural usada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O Grupo dos 20 (G-20) não deu muita atenção a essa sugestão e se limitou a lembrar que uma moeda que sirva para o cálculo dos DES, além de ter participação importante no mercado financeiro internacional, também precisa ser conversível livremente, não apresentando volatilidade excessiva - o que, certamente, não é o caso do real, neste momento.

No plano interno, o Banco Central (BC) mostrou-se sensível à nova situação do mercado, zerando antecipadamente os contratos de swap cambial com vencimento até janeiro de 2012. Sobraram, porém, mais de 50 mil contratos de swap cambial reverso (cerca de US$ 2,5 bilhões), com prazo maior.

Embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenha declarado que não pretende voltar atrás em relação às medidas tomadas recentemente para operações de derivativos, é aconselhável rever essa política que impede a realização de operações de hedge - que, no momento, são muito necessárias como defesa contra uma desvalorização excessiva.


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Essa nova situação tem consequências importantes. Vai se traduzir por um aumento das receitas em reais dos exportadores de commodities como minério de ferro, celulose e petróleo, o que poderá permitir a realização de maiores investimentos nesses setores.

O governo, no entanto, deveria pensar em rever a sua política econômica, para que não se crie um clima que leve a um aumento de demanda que somente poderia ser atendido por meio de maiores importações. Os dados relativos ao desemprego, divulgados ontem pelo IBGE, mostram que não somente o nível de emprego está elevado, como houve um aumento importante da massa salarial em agosto. Isso deverá se traduzir por uma disposição maior das famílias para se endividar, aproveitando o acréscimo de poder aquisitivo. Caberia às autoridades monetárias dosar com habilidade o crédito e o seu custo, para não chegar a uma situação em que fique difícil o controle da inflação.

Essa necessidade é mais premente neste período do ano, quando há forte pressão de demanda por causa das festas natalinas. A desvalorização já resultará numa elevação de preços. Será pior se não houver, também, uma redução das importações, em razão da elevação do poder aquisitivo.

  

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