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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Nova ponderação do IPCA é normal e sem grande efeito
01/12/2011 - O Estado de S.Paulo

A modificação dos fatores de ponderação dos índices de preços sempre levanta suspeitas, quando afeta índices oficiais, como o IPCA ou o INPC, este último influindo na fixação do salário mínimo. Sempre se indaga se não se trata de um truque para desinchar a inflação, ou se alguém não teve informação antecipada da mudança.

Daí alguma surpresa nos meios empresariais, embora seja uma modificação normal e necessária, levando em conta os resultados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada pelo IBGE, o que, aliás, já foi feito em 2005. A POF é um trabalho demorado cujos resultados são conhecidos com atraso: a modificação atual se baseia na POF de 2008/2009 e seguramente seus dados já estão desatualizados. De qualquer forma, a revisão é necessária para reduzir a disparidade com o contexto atual.

O IBGE anunciou com dois meses de antecedência a modificação, para permitir que os agentes econômicos se adaptassem a ela nas suas previsões do índice de preços.


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Foi modificado o peso de cada região do País que está sofrendo mudanças com os programas sociais e com os reajustes acima da inflação do salário mínimo, mas também com um novo contexto social, por exemplo, da rápida ampliação da classe C, que afetou o tipo de gastos rotineiros do orçamento familiar.

É também com base nos resultados da POF que o IBGE modificou a participação das categorias de preços na formação do IPCA: a dos preços administrados cai de 29% para 27,1%; a dos serviços livres, de 24,8% para 22,3%; a dos bens duráveis aumenta de 8% para 14%; a dos bens não duráveis passa de 29% para 28,4%; e a dos bens semiduráveis, de 9,2% para 8,2%. São mudanças que foram detectadas nos gastos familiares de 2008-2009 e, certamente, a realidade de hoje é bem diferente, como no caso dos serviços, que sofreram uma forte alta de preços no período, enquanto os bens duráveis (importados) têm preços menores e demanda maior.

Tentando calcular os efeitos da nova ponderação, a média das opiniões dos economistas é de que, em 2012, haverá uma redução de 0,5% ponto porcentual, para uma alta do IPCA estimada em torno de 5,25% em média.

São cálculos ainda muito precários, mas que pelo menos mostram que a modificação do peso de cada categoria de preços não acarretará uma profunda revisão da inflação. Existem fatores que poderão modificar amplamente essas previsões, como, por exemplo, a taxa cambial dos bens importados.

  

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