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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A desvalorização não foi suficiente para exportar
04/07/2012 - O Estado de S.Paulo

Diante dos incentivos para impulsionar a economia, havia a esperança de que pelo menos as exportações reagiriam bem à taxa cambial mais desvalorizada. No entanto, se a desvalorização melhorou a rentabilidade dos exportadores, não conseguiu elevar as vendas externas num ambiente internacional pouco propício. Enquanto as exportações, medidas pela média por dias úteis, apresentavam queda de 8,3%, as importações cresciam 0,7%, resultando numa queda do saldo comercial, de junho em relação a maio, de 69,9%.

A queda das exportações de junho em relação ao mesmo mês de 2011 é especialmente preocupante, pois, com 14,2%, reflete o agravamento do cenário econômico. O Brasil, apesar dos incentivos governamentais, não melhora sua eficácia no mercado internacional. E outros países emergentes, como o México, por exemplo, estão substituindo o Brasil como exportador de veículos - fato que bem mereceria uma reflexão.

Em junho, em relação a maio, as exportações de produtos semimanufaturados caíram 22,3%; as de manufaturados, 17,2%; e as de produtos básicos, 10,2% - estes últimos representaram 48,4%, do total das exportações, ante 51,%, no mês anterior.


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De 23 commodities principais exportadas pelo Brasil, verifica-se que 6 apresentaram queda de volume, 6 também tiveram, em junho, queda de preço, e 8 delas, quedas de preços e de volume. Isso explica que, se nossas exportações para a China, compostas essencialmente por commodities, tivessem sofrido, em junho, queda de 18,6% em relação a maio, essa queda seria ultrapassada apenas pela das nossas vendas para os EUA (-19,3%). No entanto, a China voltou a ser o maior comprador de produtos brasileiros, enquanto nossas exportações para a União Europeia, apesar da crise, cresceram 11,1%.

As importações sofreram particularmente com a compra de combustíveis e lubrificantes, que aumentaram 22,8% num só mês, o que deixa claro a necessidade de aumentar a produção nacional de petróleo e gasolina. As importações de bens de capital diminuíram 0,5%, mostrando o desinteresse das empresas em investir. As de bens de consumo caíram 7,1% e as de bens intermediários, 3,1%, o que não permite ilusões sobre uma retomada da produção industrial nos próximos meses.

O governo é forçado a reconhecer que o fraco desempenho de nossas exportações não melhora apenas com taxa cambial. No 1.º semestre, as exportações caíram 1,7%, enquanto as importações aumentaram 3,7%.

  

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