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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Vendas com cartão não podem ter preço superior
05/07/2012 - O Estado de S.Paulo

Estamos constatando, há algum tempo, que o governo se tem perdido na condução da política econômica, esquecendo-se dos seus objetivos. Isso se comprova mais uma vez na intenção de rever a política das compras com cartão de crédito.

Até então, a posição firme era de proibir as lojas de cobrar preço superior nas compras com cartão. Agora, três organismos oficiais - o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) e o Banco Central - estão estudando uma reforma das normas para os Procons do Brasil para permitir taxar as vendas pagas por meio de cartões.

O primeiro efeito dessa medida seria de reduzir as vendas no varejo que já há alguns anos são feitas com os cartões de crédito.


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As lojas não têm obrigação de aceitar pagamento com cartão de crédito, se aceitam essa modalidade de pagamento é porque se trata de um meio de atrair clientes e vender mais.

Isso explica por que aceitam pagar uma remuneração ao administrador do cartão que, por sua vez, assume o risco da inadimplência e de receber o valor da venda alguns dias depois da sua efetivação.

Além disso, não devemos ter ilusões, as lojas incluem esses custos no preço à vista, como mostra a dificuldade para se obter um desconto quando o comprador está propondo pagamento imediato em dinheiro.

Mais estranho ainda é o fato de que muitas lojas oferecem a seus clientes distribuir o pagamento no cartão em três ou seis vezes sem cobrar nenhum juro, o que faz pensar que os lojistas, com a garantia de que o administrador do cartão pagará a conta, estão interessados em vender em prazo maior sem ter perdas.

O uso do cartão de crédito foi uma boa invenção para os compradores que, deste modo, não precisam portar dinheiro vivo, evitando roubos e a expansão da base monetária. Os bancos se associaram a essa inovação, mesmo precisando enfrentar despesas em caso de clonagem do cartão ou de inadimplência, que, aliás, é compensada pelos juros astronômicos que cobram para financiar os pagamentos em caso de atraso dos titulares dos cartões de crédito.

É difícil negar que o cartão de crédito favoreceu as vendas varejistas e a vida dos compradores. Podemos entender que as autoridades monetárias estejam preocupadas com um excesso de uso dos cartões, que favorece a inadimplência e o endividamento. Caberia apenas aos bancos se mostrarem mais exigentes na distribuição dos cartões.

  

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