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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Produtos de média e baixa tecnologia perdem terreno
07/08/2012 - O Estado de S.Paulo

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já dependemos menos do mercado externo. Certamente, ele não chegou a ler um Estudo do Iedi que deveria preocupá-lo: no primeiro semestre, as exportações de bens manufaturados de média e baixa tecnologia tiveram queda, enquanto nas importações houve aumento, entretanto, até agora, eram esses produtos, além das commodities, que sustentavam o resultado da balança comercial.

Isso explica por que o Relatório de Mercado, divulgado pelo Banco Central nas três últimas semanas, esteja reduzindo sua previsão da produção industrial, agora negativa em 0,69% para este ano.

É interessante que as exportações de bens de alta tecnologia tenham aumentado 10,2% no semestre, enquanto as importações desses bens cresceram apenas 4%. Pode-se imaginar que, nessa categoria, o peso maior é de aviões que, graças ao bom desempenho da Embraer, conseguem manter um fluxo comercial significativo, ao passo que, com a estagnação da indústria, as importações de bens sofisticados não aumentam. Já no caso de bens de média-alta tecnologia, o resultado é diferente: aumento de 0,3% das exportações e de 31% das importações - categoria que inclui a informática.


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A situação muda no caso dos bens de baixa e média-baixa tecnologia, cujas exportações caíram e as importações aumentaram. Certamente, as empresas desses setores invocarão a taxa cambial valorizada e a pressão dos bens importados da China. Não se pode negar a influência negativa desses dois fatores. Todavia, a pequena competitividade desses produtos explica a redução do saldo comercial de US$ 4,7 bilhões.

A realidade é que o Brasil não realizou os investimentos necessários para melhorar sua produtividade e o custo de produção, em função dos salários e encargos sociais, não lhe permite enfrentar com êxito a concorrência internacional. Na verdade, em muitos casos, esse problema levou as empresas nacionais a importar componentes dos seus produtos para poder oferecer os bens finais a um preço competitivo.

Não se pode deixar de assinalar que a política governamental petista visando a aumentar o consumo teve uma grande responsabilidade nesta situação: aumentar a demanda sabendo que a oferta não está apta a produzir a um custo razoável estimula a importação numa fase em que o déficit das transações correntes está crescendo. Falta definir de que modo estimular a oferta importando o mínimo possível.

  

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