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Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Bombacha justa
08/01/2013 - Blog de Reinaldo Azevedo - Veja Online

Pois é…

Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul (PT), parece andar com saudade do tempo em que os petistas podiam falar em nome da ética na política.

Ainda que não houvesse verdade naquilo — não é mesmo, Caso Lubeca (pesquisem a respeito!)? —, tratava-se de um discurso ao menos verossímil.


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Hoje em dia, quando alguém do partido se sai com essa, todos caem na gargalhada.

Adiante. Numa entrevista à Rádio Guaíba, Dutra cobrou a renúncia do agora deputado José Genoino (SP). Acusou ainda o ex-presidente do PT e José Dirceu de terem permitido negociatas com dinheiro público.

Tivesse a fala saído da boca de algum oposicionista, Rui Falcão, Dirceu e a rede suja na Internet, financiada por estatais, se encarregariam de satanizar o vivente, como se diz lá nos pagos do Sul.

Vamos ver como reagirão a Olívio Dutra.

Leiam o que informa O Globo. Volto em seguida.

Ex-governador do Rio Grande do Sul, o petista Olívio Dutra disse, nesta segunda-feira, durante programa ao vivo da “Rádio Guaíba”, que o deputado José Genoino (PT-SP) não deveria ter assumido o cargo após ter sido condenado a 6 anos e 11 meses pela participação no esquema do mensalão. Sem saber que seria confrontado, no ar, com Genoino, Dutra teve que repetir o que havia dito. O ex-governador criticou ainda o que considerou as “más companhias” do PT e o aparelhamento do Ministério das Cidades.

“Eu acho que tu deverias pensar na sua biografia, na trajetória que tem dentro do partido. Eu acho que tu deverias renunciar. Mas é a minha opinião pessoal, a decisão é tua. Não tenho por que furungar nisso”, disse ele a Genoino, que negou durante entrevista ter cometido algum crime.

“Não contrariei norma sobre a conceituação do que é crime. Fiz escolhas políticas. Não podemos misturar isso com crime. Não fiz prática criminosa enquanto fui presidente do PT. Os dois empréstimos que avalizei estavam registrados no TRE e foram respondidos judicialmente pelo partido. Em relação ao julgamento do STF eu respeito, mas não tem nada definitivo. Quando elas forem, eu as cumprirei, mesmo que eu discorde. Isto faz parte da democracia.”

Olívio Dutra disse ainda que José Dirceu e Genoino possibilitaram “negociatas” com dinheiro público. Ele defendeu a possibilidade de o PT explicar os erros cometidos. “Nem (José) Genoino nem (José) Dirceu tiraram dinheiro pra si, mas possibilitaram que outras figuras usassem o dinheiro público para negociatas e outras práticas que mancham a atividade política. O PT está tendo que se explicar sobre práticas que os inimigos costumavam se explicar.”

Ele afirmou na entrevista que avisou sobre as más companhias: “Eu avisei em uma ocasião que íamos sofrer com as más companhias. Más companhias que não são somente aquelas de fora para dentro, mas também de dentro do partido à medida que vão chegando pessoas. Na medida que tu tens cargos para oferecer, há pessoas no partido que não conhecem nada da história nem da razão de ser. O PT falha nisso e deixa de ser uma escola política e passa a agregar pessoas por conta dos cargos.”

Voltei.

Depois de tudo o que sabemos sobre os tais “empréstimos”, é impressionante que o deputado José Genoino continue a afirmar a sua regularidade.

Os autos deixaram mais do que claro que tudo não passava de operação de fachada.

Não sou eu quem diz isso, mas os dados objetivos do processo.

Para Genoino, como a gente nota, era tudo uma questão de “escolha política”.

Aqui e ali, vejo até gente de boa-fé tentando livrar a cara de Genoino: “Ah, ele é pessoalmente honesto…”.

A resposta que deu a seu “companheiro” de partido define uma moralidade, não é mesmo? Em nome de uma “escolha política”, parece que tudo vale a pena.

O deputado, que agora deu para falar com jornalistas com o dedo em riste, explica, mais uma vez, por que foi condenado a quase 7 anos de prisão.

PS – Vamos ver quanto tempo vai demorar para que seja considerado gagá, carta fora do baralho, ressentido etc…

A “máquina”, como se sabe, não perdoa, mata — de um jeito ou de outro.



  

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