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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Extinta nos países civilizados, a subespécie comunista não vai sumir tão cedo do Brasil
23/02/2013 - Blog de Augusto Nunes - Veja.com

A última ararinha-azul deixou de voar nos céus do sul da Bahia em 2002. É uma espécie extinta. O mico-leão dourado é visto cada vez mais raramente na região montanhosa do Rio de Janeiro. É uma espécie em extinção.

Talvez para escapar das constrangedoras cobranças de entidades que lutam pela preservação de relíquias da fauna, o governo federal vem estimulando há 10 anos a expansão de uma espécie ─ o comunista ─ em acelerado processo de desaparecimento no mundo civilizado.

Pelo que se viu nesta semana, não vai sumir tão cedo a subespécie que, batizada cientificamente de stalinista-que-quer-ser-guevara-quando-crescer, acaba de ganhar um codinome que homenageia o país de origem e a ilha que venera: comunista-de-cubrasil.


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Excitado com a visita da jornalista Yoani Sánchez, esse espanto tropical, cujo principal habitat é a selva dividida pelo PT e pelo PCdoB, exibiu-se com tamanha frequência que, em menos de uma semana, milhões de brasileiros aprenderam a reconhecê-lo.

Os integrantes da subespécie só circulam em bando. Alimentam-se de sanduíches de mortadela. Bebem tubaína e, nas aparições patrocinadas pela embaixada de Cuba, também cerveja quente.

Ornamentam o peito com o pôster de Che Guevara e/ou estrelinhas vermelhas. Creem em Fidel Castro e Hugo Chávez. Estão permanentemente coléricos. Repetem aos berros meia dúzia de palavras de ordem que sempre incluem expressões como “imperialismo ianque”, “CIA”, “direita” e “revolução”.

Não permitem que quem se exprime em linguagens distintas emita qualquer som enquanto estiverem por perto. E não se reproduzem em cativeiro.


  

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