capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.743.163 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Corinthians, basta não inventar
01/05/2013 - Antero Greco - O Estado de S.Paulo

O Boca x Corinthians desta noite em Buenos Aires está com cara de que vai ser um pega daqueles, bom demais pra esquentar a fase de eliminatórias na Libertadores. Os argentinos ficaram injuriados com o rival brasileiro, que teve a petulância, na final do ano passado, de empatar na Bombonera e passear no Pacaembu. Ora essa! E conquista que não deixou dúvidas pra ninguém sobre superioridade.

Pra ninguém mesmo?! Pra Riquelme, pelo menos, o título inédito não convenceu. O veterano meia ficou em semiaposentadoria, após atuar como figurante naquele tira-teima, flertou com alguns clubes, voltou à ativa no lugar de sempre e agora resolveu botar tempero na parrillada (a feijoada fica pra depois). Em entrevista na véspera do clássico, soltou o verbo.

Em primeiro lugar, falou que o Boca é favorito, porque joga em casa, com apoio enorme da torcida, e porque "foi seis vezes campeão da América, contra uma do Corinthians". E não ficou só nisso: afirmou que, em 2012, o Boca se comportou melhor na decisão, tanto lá quanto cá, e merecia ter vencido.


PUBLICIDADE


À parte o direito sagrado que tem de externa a opinião, mesmo as mais estapafúrdias, Riquelme carregou nas tintas. O Boca tem história e camisa sempre a serem respeitadas. Não se lhe negam qualidades. Mas colocar o número de conquistas como fator favorável denota uma jactância desnecessária - ou "panca", como se dizia no Bom Retiro. Está bem, uma tentativa de intimidar um adversário que encorpou.

O momento hoje é diverso. O Boca enfraqueceu, faz papel opaco no Campeonato Argentino e não conta com uma geração brilhante como aquela do início dos anos 2000. O Corinthians, ao contrário, cresceu, amadureceu, alcançou eficiência e autoestimas elogiáveis. Não é insanidade, nem puxar sardinha pro nosso lado, cravar que é o favorito, do ponto de vista lógico.

A trupe de Tite não se caracteriza por reunir artistas formidáveis, astros que encantam plateias. Não tem disso. Assim como não há pernas de pau nem iniciantes. O técnico soube moldar um conjunto coeso, com jogo fluente, sovina para dar espetáculos, mas generoso ao evitar frustrações para seus fãs. É consciente da força que possui, não se abala com pressão e recorre à paciência para obter resultados. Um porre para os que têm a missão de superá-lo.

Não há fórmula mágica para encarar um gigante como o Boca: basta o Corinthians não inventar, atuar como sabe, confiar no próprio talento. E deixar a definição para as quartas em casa.

Ocaso

João Havelange foi cartola poderoso, primeiro no esporte brasileiro, depois no futebol mundial. Reinou na antiga CBD, na CBF e, por mais de duas décadas, deu as cartas na Fifa, com mais autoridade do que primeiros-ministros, presidentes, imperadores, reis, xeques, ditadores. Sempre com ar altivo e autoridade incontestável por seus pares. Agora, com 96 anos, débil e para fugir de execração internacional, por envolvimento em escândalo financeiro, preferiu a humilhação de renunciar ao cargo de presidente de honra da Fifa. Antes havia perdido posto no Comitê Olímpico Internacional. Colheu o que semeou - e por caminho idêntico trafegam seu apadrinhado e ex-genro, recluso nos EUA, além do velho parceiro Nicolás Leoz.

Fica a pergunta: serão mantidas as homenagens a Havelange, com os nomes nos estádios Engenhão e Parque dos Sabiás, em Uberlândia?

Na trave

O Real lutou, criou oportunidades, chegou a 2 a 0, mas caiu de novo nas semifinais, diante de um Borussia que soube apegar-se à vantagem de 4 a 1 obtida na semana passada. O time alemão foi brilhante na ida e prático na volta. A equipe espanhola pagou o preço dos erros cometidos em Dortmund. Os duelos hispano-germânicos (hoje tem Barcelona x Bayern) projetam o que podem apresentar as seleções dos respectivos países no Mundial do ano que vem. E, pelo andar da carruagem, não é coisa boa pra nós.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques