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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Para acalmar os nervosinhos, só há uma coisa a ser feita…
04/01/2014 - Blog de Rodrigo Constantino - Veja.com

O governo Dilma rasgou o último pilar do tripé macroeconômico que herdou. A meta de superávit fiscal foi para o “beleléu”.

Era uma meta móvel, reduzida sob medida ao decorrer do ano para ser batida.

Ainda assim, não seria possível, pois o governo só aumenta gastos e a receita não acompanhava, pois a economia quase não cresce.


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A saída foi apelar para malabarismos primários, já uma constante da equipe de Guido Mantega.

As receitas extraordinárias obtidas com a venda de Libra e o Refis ajudaram o governo a ficar dentro da meta, já devidamente reduzida.

O governo até antecipou a divulgação dos dados, segundo o ministro Mantega para acalmar os “nervosinhos” por aí.

Será que o ministro acha que aqueles que estão nervosos, justamente porque sabem fazer contas e não são facilmente enganados por truques infantis, iam cair nessa?

Haja amadorismo! Receitas extraordinárias e atípicas possuem essa definição porque não ocorrem com freqüência regular, não se repetem.

Que tipo de credor contaria com uma renda extra esporádica como algo certo e garantido para a frente?

Será que Mantega e Dilma acham que o “mercado” é tão trouxa e só olha para o número final, e pronto?

Mais assustador do que os malabarismos toscos é o fato de o governo realmente acreditar que os investidores são tão idiotas assim.

Após avisar que antecipou os dados extraordinários para acalmar os “nervosinhos”, o ministro Mantega resolveu cobrar explicações da GM sobre demissões.

Pouco mais de mil funcionários, quase todos da linha de produção do Classic, que não é mais produzido naquela fábrica, já sabiam que seriam dispensados, pois era parte do acordo.

Mas Mantega tinha dito que iria conversar com a GM, pois a empresa não poderia demitir.

Como assim? Chegamos, na cabeça do ministro, a este ponto de socialismo, em que não são mais as próprias empresas que decidem sobre contratação e demissão, mas sim o governo?

Vivemos sob o nacional-socialismo agora, onde as empresas mantêm a propriedade privada só nas aparências, mas quem controla tudo são os agentes do estado?

São comentários absurdos como esse, que o ministro Mantega e sua equipe fazem rotineiramente, que deixam todos os investidores “nervosinhos”.

É que a estupidez econômica do governo costuma enervar mesmo aqueles que tomam decisões de investimento, pois são diretamente afetados por ela. Vide Argentina ou Venezuela.

Se Mantega e sua chefe Dilma efetivamente querem acalmar os “nervosinhos” e atrair mais investimentos para o país, só há uma coisa a ser feita: renunciarem aos seus respectivos cargos, pedirem para sair!


  

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