Cabeças vão rolar? 09/01/2014
- Blog de Roodrigo Constantino - Veja.com
Durante a campanha para governadora de Roseana Sarney, Lula e Dilma pediram votos para sua aliada. Faziam parte da coligação “O Maranhão não pode parar”. Resta saber: de que? De degolar presos? De se manter sempre na rabeira do ranking de miséria no país?
Revejam o vídeo. Logo no começo, vem a tremenda cara de pau dessa gente: “O Maranhão tem problemas, como todo o Brasil, e até São Paulo tem. Falta de saneamento, pobreza. Mas São Paulo não é só pobreza. E o Maranhão também não”.
Ou seja, o sujeito desatento que visse essa propaganda poderia jurar que São Paulo e Maranhão são muito parecidos, cada um com seus problemas, “apenas diferentes”.
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Em pouco tempo, o Maranhão será um lugar rico! Essa foi a mensagem. O Maranhão precisa de “amor”.
Vejam só o que tanto “amor” pela Humanidade pode causar! Lula, Dilma e Sarney amam o Maranhão! Amam o Povo!
Com tanto carinho assim, alguém poderia questionar porque cabeças rolam nos presídios, porque tanta miséria persiste na região.
Amam os pobres, ou a pobreza que lhes garante sobrevida política?
Afinal, o que seria do urubu sem a carniça, não é mesmo?
Eis o pacote que foi oferecido aos eleitores: Dilma/Lula + Roseana Sarney.
Lula usou os seguintes adjetivos para elogiar sua camarada: “Guerreira, lutadora e leal companheira”.
Um mafioso não faria elogios diferentes para um comparsa!
Mas a fidelidade é algo mesmo muito importante para essa gente. Não aos princípios éticos e valores morais, e sim uns aos outros. Justamente como também ocorre na máfia.
E Sarney foi muito fiel a Lula na época do mensalão, quando este ainda podia sofrer até impeachment.
Recebeu a recompensa: esse vídeo, todo o apoio eleitoral, e aquela abjeta afirmação de que Sarney não era um “homem comum”.
O resultado dessa parceria está aí. Alguém, à exceção dos que mamam nas tetas estatais, está satisfeito? Esquerda populista + oligarquia patrimonialista = LIXO!
E o povo paga a conta…
Resta perguntar: depois de tanto fracasso, cabeças vão ou não rolar?
Digo metaforicamente, claro, pois literalmente já rolaram algumas.