Vítimas da difamação e má-fé 31/01/2014
- Blog de Reinaldo Azevedo - Veja.com
Se não querem pedir desculpas à Polícia Militar, muitos difamadores da corporação deveriam ao menos pedir desculpas aos policiais envolvidos na prisão de Fabrício Proteus Chaves, aquele que quase vira herói não fossem duas câmeras de segurança.
Um novo vídeo, publicado pela Folha Online, vem a público agora e, nele, por incrível que pareça, o que vemos é Fabrício correndo atrás de um policial.
Sim, o rapaz é que perseguia um PM, que se refugia num posto de gasolina. Depois é que aparecem outros fardados, que seguem no seu encalço.
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Segundo informa a Folha, os policiais que participaram da operação atuavam na área administrativa. Para a segurança, melhor PM na rua do que no escritório.
Atenção! A imagem confirma a versão dos policiais, que dizem ter sido ameaçados por Fabrício duas vezes: no posto de gasolina e, depois, na esquina das ruas Sabará com Sergipe.
Nesse caso, o outro vídeo, já de todos conhecido, mostra o momento em que o rapaz avança contra os PMs, quando leva, então, dois tiros.
É impressionante o massacre a que foram submetidos os policiais, criticados pela imprensa, por ONGs, pela Defensoria Pública, por abelhudos.
Não fossem essas imagens, quem daria crédito à versão dos PMs?
A verdade é que algo de muito grave está em curso.
A impunidade que tem sido garantida a esses grupos, que saem por aí quebrando tudo e jogando coquetéis molotov contra a polícia, está incentivando comportamentos como o desse cara.
Basta ver o vídeo para constatar que o policial está, sim, correndo dele -- e deve fazê-lo por uma boa razão.
Ele admitiu em depoimento que avançou com o estilete contra os PMs, mas diz que foi só depois de levar o primeiro tiro.
Vocês acreditam?
Alguns “analistas” investem no ridículo e defendem que os policiais enfrentem desarmados pessoas que vão para as ruas dispostas a jogar coquetéis molotov e, como evidenciam os dois vídeos, a avançar armados contra os PMs, que têm tanto o direito como o dever de se defender.
Têm o direito porque, como a qualquer ser humano, assiste-os a legítima defesa. E têm o dever porque são agentes do estado e, ao se proteger, têm mais condições de proteger a sociedade.
Um grupo de ditos “advogados ativistas” chegou a conceder uma entrevista coletiva para acusar a polícia de ter tentando matar Fabrício.
Mentira.
Os policiais cumpriram a sua obrigação e ainda tiveram o bom senso de, mesmo desrespeitando uma portaria da Secretaria de Segurança Pública, levá-lo ao hospital, que ficava a alguns metros. Ou ele teria morrido.
Este novo vídeo desmonta, de vez, a farsa que se tentou criar. As vítimas, nessa história toda, são mesmo os policiais.
No caso, vítimas da difamação e da má-fé.
Dilma chegou a dizer que esperava “explicações”.
Está tudo explicado, presidente?
Inexplicável, até agora, só mesmo a viagem a Portugal…