capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 04/10/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.777.690 pageviews  

Hoje na História Saiba tudo que aconteceu na data de hoje.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Mais do mesmo
22/06/2014 - Folha de S.Paulo

O novo pacote de incentivo à indústria é mais um testemunho de que ainda não há compreensão no governo Dilma Rousseff (PT) sobre as razões de fundo para o desempenho anêmico da economia.

O anúncio veio com o carimbo eleitoral. A presidente quer melhorar sua imagem entre os empresários, que a veem com desalento.

Nesse intuito, porém, recorre à velha fórmula dos últimos anos: agrados pontuais sem conexão com uma estratégia de resgate da competitividade industrial.


PUBLICIDADE


Com isso, não há condições de imprimir dinamismo ao setor.

Duas das principais medidas são a volta do Reintegra, mecanismo que devolve impostos aos exportadores, com uma alíquota simbólica de 0,3%, e a prorrogação do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), do BNDES, que financia máquinas e equipamentos com juros subsidiados.

Haverá também condições ainda mais favoráveis para o parcelamento das dívidas de empresas com o fisco.

A frequência com que se recorre à renegociação de obrigações vencidas é preocupante, pois incentiva a sonegação.

Por fim, mais setores terão preferência nas compras públicas, com alíquota de 25% -- isto é, itens produzidos no Brasil vencerão concorrências mesmo se forem mais caros que congêneres importados.

Muitos países adotam tal política em segmentos sensíveis. Nos EUA, por exemplo, a defesa nacional é sempre privilegiada.

Por aqui, se a medida não estiver ligada a objetivos de longo prazo, não passará de mero protecionismo.

Todos esses programas já existem, ou existiram, e não trouxeram grande resultado.

Além disso, espanta a inexistência de análises transparentes sobre custos e benefícios, dado o volume dos subsídios envolvidos.

No fim de 2013, o governo elevou o limite de financiamentos nesta modalidade para R$ 372 bilhões.

A verdade é que não há na equipe econômica nenhum pensamento estratégico sobre o problema da competitividade, e o governo insiste num caminho que não tem levado à expansão do investimento.

O equívoco do diagnóstico fica ainda mais nítido quando se vê o ex-presidente Lula pedir mais incentivo ao crédito e mais disposição das famílias para gastar.

Não percebe que o momento é diverso daquele de seu segundo mandato.

Os desafios para retomar o crescimento agora são de outra natureza. Cumpre restaurar a competitividade por meio de ações amplas.

Mais previsibilidade na gestão econômica e políticas que incentivem a produtividade, em todos os setores, devem substituir o voluntarismo e o improviso que tantos prejuízos têm causado.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques