capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.942.612 pageviews  

Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Grau de trabalho
26/06/2014 - Folha de S.Paulo

O surpreendente descompasso do mercado de trabalho começa a ser corrigido, mas não de maneira favorável. Registra-se, desde 2012, um descolamento entre o baixo crescimento da economia, de um lado, e os altos níveis de emprego, de outro. Nos últimos meses, porém, surgiram evidências de piora na geração de vagas.

São ruins os dados recém-divulgados pelo Ministério do Trabalho. Foram criados 58,8 mil empregos formais em maio, o pior saldo para o mês desde 1992.

Estão na indústria, como sempre, as maiores dificuldades: fecharam-se 28,5 mil postos de trabalho. O setor de serviços, provavelmente impulsionado por contratações temporárias ligadas à Copa do Mundo, teve desempenho positivo, com abertura de 38,8 mil vagas.


PUBLICIDADE


Essa é, porém, apenas uma parte do quadro, pois as informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) se referem aos empregos formais, contabilizados pelas empresas. Outras fontes revelam sinais ambíguos.

Um exemplo é a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (PME), realizada em uma amostra de domicílios em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador). O levantamento mede a geração de vagas formais e informais, a taxa de desemprego e a renda do trabalho.

Pela PME, a perda de dinamismo também é patente; há vários meses a ocupação não cresce. Por outro lado, a taxa de desemprego permanece no menor nível da história (4,9%) -- sobretudo porque muitas pessoas têm desistido de pleitear um posto de trabalho.

Maior acesso ao ensino superior -- que atrasa a busca por emprego --, desalento pelas dificuldades do país e menor expansão populacional são alguns dos motivos.

Quanto ao crescimento da renda, seu ritmo atual, cerca de 3% ao ano acima da inflação, é bem inferior ao de períodos recentes e insuficiente para sustentar fortes altas no consumo. O contexto, vale lembrar, é de elevado endividamento das famílias.

Neste ano, o IBGE passou a divulgar uma nova pesquisa, a Pnad Contínua, abrangendo 3.464 municípios. De acordo com essa métrica, o desempenho é melhor, com crescimento da população ocupada até o primeiro trimestre (o último dado disponível).

O mercado de trabalho, hoje, está em algum ponto entre morno e frio, a depender do observador.

Em qualquer caso, o mau desempenho evidente em outros indicadores -- queda da confiança de empresas e consumidores, redução das intenções de investimento, estoques excessivos na indústria -- sugere que a situação dos empregos continuará a esfriar.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques