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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Dragão da inflação sonha com a reeleição de Dilma
03/07/2014 - Blog de Augusto Nunes - Veja.com

Concebido por uma equipe de economistas reunida e liderada por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, o Plano Real nasceu em 1° de julho de 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco.

Frustradas as recorrentes tentativas de abortá-lo, o PT oposicionista fez o que pôde para matar ainda no berço a mais eficaz mudança de rumos da história da economia brasileira.

A seita que sempre teve Lula como único deus só capitulou quando até os bebês de colo entendiam que um brilhante conjunto de medidas havia encerrado a era da inflação selvagem.


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Esses são os fatos. Ponto.

Ponto e vírgula, teimam há mais de dez anos os ladrões de proezas alheias.

No enredo da ópera dos tratantes, o dragão inflacionário foi derrotado por Lula, que corrigiu com mãos de estadista os equívocos da política econômica que herdou de FHC.

Pendurados nesse embuste, o chefe supremo e seus altos oficiais continuam a condecorar-se por atos de bravura que nunca existiram.

O vídeo divulgado há quase quatro anos pelo Coturno Noturno prova que, na guerra travada em 1994, todos se aliaram à hiperinflação para destroçar o plano que salvou o Brasil da falência.

No 20° aniversário do plano vitorioso -- tema da indispensável reportagem de capa de VEJA --, vale a pena resgatar o documento histórico que de vez em quando some da internet, sequestrado por milicianos de olhos rútilos e lábios trêmulos com 64 segundos desmoralizantes.

Esse curto espaço de tempo é suficiente para pulverizar a soma das vigarices fabricadas por 100 entrevistas de Lula, 200 falatórios de Dilma Rousseff, 300 estupros de sigilo promovidos pelo PT, 500 dossiês forjados fabricados pela Casa Civil e 500 notas oficiais da direção do partido.

O vídeo prova que o padrinho e a afilhada mentem compulsivamente, confirma que a seita sempre apostou no quanto pior, melhor e escancara a superioridade intelectual e moral de Fernando Henrique Cardoso sobre a dupla de sucessores.

”O PT tem uma avaliação de que esse plano econômico é um estelionato eleitoral”, diz Lula à plateia domesticada e repete numa entrevista em meados de 1994.

Segundos depois, ele retoma o palavrório ao lado de FHC, minutos antes do começo do debate com o candidato do PSDB em ascensão nas pesquisas por ter domado a hiperinflação.

“Quando o Collor fez o programa dele, imediatamente o povo dava 90% de aceitação do Collor”, inventa, sem conseguir disfarçar o ressentimento, o agressor da gramática e da verdade.

“É preciso ver no longo prazo se a economia brasileira resiste”, torce Lula para dar tudo errado na continuação da lengalenga.

”Estou convencido de que a economia resiste, porque esse plano foi feito com cuidado”, replica FHC. “Com muita objeção do PT e do PDT, mas vamos fazer”.

Estava coberto de razão, reconhece Dilma Rousseff no fecho perfeito do vídeo:

“Acho que, sem sombra de dúvida, a estabilidade do Real foi uma conquista do governo Fernando Henrique Cardoso”, admite numa sabatina na Folha a candidata que agora jura que teve de ajudar o chefe na reconstrução do país que herdaram “em petição de miséria”.

A curta aparição conjunta dos presidentes ajuda a entender por que o SuperLula sai em desabalada carreira quando alguém sugere um debate com sua kriptonita verde.

Ele extermina plurais e tropeça em sílabas no esforço para gaguejar frases insensatas. Fernando Henrique desmonta o falatório com poucas palavras e muita segurança.

O vídeo desenha mais um dos muitos caminhos que podem levar a oposição à vitória na eleição presidencial deste ano.

Basta que o senador Aécio Neves peça a Dilma que analise a guinada na economia ocorrida em 1994.

Na tréplica, o candidato do PSDB deve recordar o que a criatura e o criador disseram, tramaram e fizeram quando ainda podiam sonhar com o assassinato do Plano Real.

E liquide o assunto com a constatação de que, passados 20 anos, é a inflação ressuscitada pelo governo que sonha com a vitória eleitoral dos velhos aliados.

  

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