capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.748.047 pageviews  

O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Energia fica mais cara no novo plano decenal
27/08/2014 - O Estado de S.Paulo

O Plano Decenal de Expansão de Energia 2014-2023 projeta um aumento da geração térmica de 1,5 mil MW, número previsto na versão anterior, de 2013-2022, para 7,5 mil MW, segundo reportagem do Estadão de domingo.

Dois aspectos devem ser destacados: houve revisão substancial da estimativa em apenas um ano e, em consequência, os custos da energia serão mais elevados para os consumidores, pois, além dos aumentos em curso destinados a corrigir as falhas da política de energia do governo Dilma anunciada em 2012, a matriz elétrica mudará -- para pior.

O Brasil desfrutou, até o início da década, de uma condição invejável, pela qual mais de 2/3 da capacidade de geração elétrica tinham origem hidráulica. Mas a falta de chuvas em 2013 e em 2014 provocou o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas, impondo a utilização máxima da capacidade instalada do parque térmico, a custos mais elevados.


PUBLICIDADE


O peso da energia hidráulica não deixará de ser expressivo no futuro, mas, de um plano decenal a outro (até 2022 e até 2023), caiu de 69% para 61%. Enquanto isso, a participação da energia eólica aumentou de 4% para 12%. Já a ênfase dada aos investimentos em energia térmica mostra que o governo está preocupado com a segurança energética, não proporcionada pela eólica.

Na história brasileira, a energia térmica sempre foi tratada como suplementar. Os investimentos em usinas termoelétricas só eram feitos para assegurar o abastecimento em momentos excepcionais, em que houvesse problemas na geração hidráulica ou na transmissão da energia até os centros consumidores. Tal situação mudou.

A energia térmica pode ser obtida de várias fontes, do gás natural ao carvão mineral e vegetal, do óleo diesel ou combustível à biomassa de cana, entre outras. Há fontes mais e menos poluentes, mas todas têm algum impacto ambiental, o que contribui para a preferência pela energia hídrica. Além disso, as fontes térmicas têm em comum o custo mais elevado do que a hídrica.

O plano 2014-2023 terá de rever premissas como o crescimento da economia. Estimava-se aumento anual médio do PIB de 4,5% entre 2013 e 2017, número aparentemente inalcançável após o crescimento de 2,5% em 2013 e, provavelmente, de menos de 1% neste ano.

A demanda de energia, portanto, também deverá ser menor, mas com a utilização maior das usinas térmicas, para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques